Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Batista, Giselle
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Orientador(a): |
Santos, Gabriel de Araújo |
Banca de defesa: |
Santos, Gabriel de Araújo,
Marino, Tiago Badre,
Zatorre, Natalia Pereira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12989
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Resumo: |
A dissertação de mestrado aqui apresentada objetiva refletir sobre o Estágio de vivência, disciplina, comumente adotada nos cursos de Graduação em Engenharia Agronômica do IFPA – Instituto Federal do Pará. O estágio de vivência tem como diferencial a prática associada a convivência, pois, durante o período de Estágio de Vivência, o aluno vive por 15 (quinze) dias numa determinada propriedade, oportunamente, visualizando a teoria apreendida, adquirindo novos conhecimentos e interagindo com a realidade empírica cultural da produção agropecuária, que culmina em um saber concreto fruto de uma investigação científica/prática. Motivando-se na importância do trabalho para uma economia sustentável propícia à atualidade, que tem enfrentado ameaças e obstáculos para unir geração de renda e conservação do meio ambiente, objetiva-se, tendo como parâmetro a pesquisa de campo, impulsionar a metodologia e a didática das relações estabelecidas entre o teórico e o prático, proporcionais ao estágio de vivência do curso e Instituição em estudo, contribuindo assim, para a qualidade da formação acadêmica dos alunos. Para alcançar o objetivo geral, buscou-se: na pesquisa, identificar se os discentes participantes consideram que há a correlação entre os conhecimentos teóricos e práticos, vivenciados durante o estágio de vivência; verificar se as famílias participantes consideram que o estágio de vivência pode contribuir para a formação profissional do acadêmico e quais as vantagens e desvantagens em receber os alunos estagiários e investigar a eficiência do estágio de vivência, sob o olhar dos professores, dos alunos e da comunidade participante, discernindo se os resultados dessa prática comungam com a proposta da formação acadêmica, como previsto no PPC do Curso. Como metodologia de pesquisa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com alunos do curso de Engenharia Agronômica do 3°, 4° e 5° períodos da referida Instituição, com caráter investigativo quantificando-a, sem abandonar a abordagem qualitativa, pois se trata de um estudo da área de ciências sociais. Utilizou-se, também, como convém à pesquisa científica, o respaldo legitimado no referencial teórico na área de pesquisa. Focalizaram-se forças, em estudos e caracterização de áreas para o desdobramento das concepções e estratégias de pesquisa que alcançou em média 50% dos alunos, 30% dos professores do curso e 100% das famílias que receberam os alunos estagiários no ano de 2015/2016. Assim, o universo estudado permite que se entenda a caracterização da pesquisa, como um estudo de caso, pois não puderam interpretar alguns grupos, como um todo, apenas demonstrá-los, impassíveis de estatísticas, ficando a cargo da redatora do estudo, que, também, testemunha, pois é coordenadora de estágio do curso, certas interpretações de dados. Como resultado, pôde-se concluir que, no processo de Estágio de Vivência é possível abrir espaços de reflexões não apenas nas inter-relações entre teoria-prática e na constituição de profissionais reflexivos, mas também pode contribuir na esfera das problematizações circundantes à prática formativa e ao fortalecimento da área de estágio como campo científico. |