Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lima, Rafael Hydalgo Passeri
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Orientador(a): |
Lopes, Higino Marcos |
Banca de defesa: |
Lopes, Higino Marcos,
Bucher, Carlos Alberto,
Souza, Moacil Alves de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13667
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Resumo: |
As plantas de arroz são adaptadas a solos alagados, mas também desenvolvem – se bem em sistema de sequeiro. O cultivo do arroz no sistema de produção de sequeiro é menos exigente em tecnologia e mais condizente com a realidade da agricultura familiar. A população brasileira prioriza o consumo de arroz branco ou parboilizado, polido ou integral. Pode-se considerar este fato como um indicador de que há espaço para a exploração de outras variedades de arroz como alguns tipos especiais, por exemplo, o arroz preto, o vermelho, o glutinoso, o aromático e o arbório, diversificando a cadeia produtiva do arroz. O cultivo desses tipos especiais de arroz pode melhorar as condições de renda de pequenos agricultores, devido ao seu maior valor de mercado quando comparado ao arroz branco. Objetivou-se com este trabalho avaliar cultivares de tipos especiais de arroz e uma linhagem de arroz vermelho, por meio dos componentes de produção, produtividade e índice de colheita, e qualidade fisiológica das sementes, pelo teor de água, teste de germinação e primeira contagem do teste de germinação, comparando-as com cultivares de arroz branco, recomendadas para o cultivo em condições de irrigação por inundação e em sequeiro. Os experimentos foram instalados no campo experimental do Departamento de Fitotecnia da UFRRJ no ano agrícola de 2012/13. Foram avaliadas as cultivares Epagri 109, Caiapó, IAC 300 (arbório), IAC 400 (glutinoso), IAC 500 (aromático), IAC 600 (preto) e a linhagem Vermelho Pequeno. Para a avaliação dos componentes da produção, produtividade e índice de colheita foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso com cinco repetições. No caso da qualidade fisiológica e dormência das sementes, foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial com quatro repetições, considerando 5 (cultivares) x 2 (1 controle e 1 tratamento de superação da dormência). As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). As cultivares IAC 400 e a linhagem Vermelho Pequeno apresentaram maior produtividade nos dois sistemas de produção, irrigado por inundação e sequeiro, com produtividades semelhantes às das testemunhas Epagri 109 no sistema irrigado e Caiapó no sistema de sequeiro. Não houve diferença quanto ao índice de colheita entre as cultivares no sistema de sequeiro. As sementes das cultivares de sequeiro apresentaram dormência aos sete dias após colhidas. Para as sementes da linhagem Vermelho Pequeno, 35 dias de armazenamento foram suficientes para a superação natural da dormência, nos dois sistemas de produção. As sementes das cultivares Epagri 109, Caiapó, IAC 400, IAC 500 e IAC 600 não apresentaram dormência aos 70 dias de armazenamento. |