Educação ambiental e a troca de saberes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Cristina Maria Alves da lattes
Orientador(a): Salles, Cristiane Martins Cardoso de
Banca de defesa: Salles, Cristiane Martins Cardoso de, Santos, Ana Maria Marques, Elicher, Maria Jaqueline
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15644
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo analisar o processo de aprendizado a partir das praxis pedagógicas ambientais e as trocas de saberes que ocorreram entre 55 estudantes das turmas do 6° e 7° ano de uma escola pública estadual no município de Duque de Caxias/RJ. Considerou-se a realidade vivida pelos mesmos ao longo do ano letivo de 2015, visando compreender o processo de formação e desenvolvimento de uma educação ambiental crítica e reflexiva. Com base no conceito de Organizador Prévio da Teoria da Aprendizagem Significativa, de David Ausubel (1980), foi aplicado, inicialmente, um questionário junto aos estudantes com a intenção de compreender que conhecimentos tinham e o que pensavam sobre o meio ambiente, sobre seu bairro e sua vizinhança. Após a aplicação do questionário, foi desenvolvido um conjunto de atividades pedagógicas voltadas para a educação ambiental crítica, a finalidade era refletir e registrar em uma caderneta individual de campo o conhecimento construído e trocado em sala de aula. Após a aplicação das atividades pedagógicas, voltou-se a trabalhar com o questionário inicial. Desta vez, com a intenção de avaliar se havia novos conhecimentos e em caso de resposta positiva quais. A comparação entre os questionários aplicados antes e depois das práticas voltadas a uma educação ambiental que incluísse a realidade vivida pelos estudantes permitiu que se observasse o cotidiano dos mesmos e os pontos que devem ser abordados para a construção de uma educação ambiental reflexiva, ativa, que permita o questionamento das relações existentes entres os seres humanos que vivem em determinado espaço e deles com o ambiente em si, o que significa dizer que os estudantes em questão passam a ser vistos não como meros expectadores, mas como protagonistas de suas vidas e responsáveis por seu ambiente.