Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Felipe Barbosa da
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Orientador(a): |
Uhr, Deborah
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Banca de defesa: |
Uhr, Deborah
,
Silva, Luna Rodrigues Freitas
,
Lima, Rossano Cabral
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14435
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo realizar um mapeamento do processo de constituição do Transtorno de Oposição Desafiante (TOD). O interesse no tema se deu pela crescente difusão deste diagnóstico no contexto brasileiro. Apesar de sua intensa utilização, poucos estudos a problematizam, buscando situar os condicionantes que levaram à sua proposição, bem como os efeitos do seu estabelecimento na terceira versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM III). Neste trabalho pretendemos fazê-lo por meio de uma pesquisa bibliográfica. Para os capítulos 1 e 2 adotamos uma metodologia narrativa e para o capítulo 3 integrativa. Neste utilizamos como fonte de acesso aos materiais artigos e livros que tenham o TOD como seu assunto principal. O acesso aos artigos se deu através dos portais PUBMED e Scielo. Estruturamos a presente dissertação da seguinte maneira: no primeiro capítulo apresentamos o conceito de medicalização e os principais debates feitos sobre o mesmo, visando compreender seus usos e conceituações. No segundo capítulo discutimos o surgimento da infância como objeto de intervenção da psiquiatria e da própria Psiquiatria Infantil como um campo de saber e prática. Além disso, apresentamos a constituição e os preceitos da Psiquiatria do Desenvolvimento e sua relação com a Psiquiatria Biológica e os manuais classificatórios. Por fim, no terceiro capítulo estudamos a construção do TOD enquanto categoria diagnóstica, situando seus antecedentes históricos, os impasses aos quais ela responde e seus efeitos sociais e subjetivos. Nos resultados e discussão fica clara a dimensão medicalizante e adaptativa da categoria e a fragilidade de seus critérios diagnósticos. |