Escrita combativa e radicalidade anarquista: estudo sobre o livro inacabado de Mikhail Bakunin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Suhett, Lucas Cabral lattes
Orientador(a): Oliveira, Maria da Glória de lattes
Banca de defesa: Martins, Alexander Vianna, Ferreira, Andrey Cordeiro, Castro, Rogério Correa de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13970
Resumo: Este trabalho realiza uma análise poético-histórica de O Império Knuto-Germânico e a Revolução Social, livro inacabado do anarquista russo Mikhail Bakunin e escrito entre novembro de 1870 e abril de 1871, em meio ao movimento comunalista que eclodiu na França durante a sua guerra com o império prussiano. O objetivo do trabalho foi investigar a função da escrita na prática militante de Bakunin no seio da Associação Internacional dos Trabalhadores (1864-1876) a partir das particularidades empíricas dos textos, de modo a tencionar o campo historiográfico sobre o anarquismo e o olhar normativo tão comum sobre o corpus documental bakuniniano. A investigação sobre o livro e as flutuações textuais-contextuais que lhe são características demonstrou que a orientação axiológica do discurso autoral bakuniniano, ativada pelo recurso a forma livro, buscava fundar um lugar de autoridade para um saber teórico emancipatório – com todas as implicações libertárias dessa palavra para o anarquista. Desse modo, a dissertação busca demonstrar como o anarquista usa a forma livro como estratégia para autorizar e sustentar um programa emancipatório no seio da AIT.