Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Rosemar de Almeida
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Orientador(a): |
Paiva, Jonimar Pereira
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Banca de defesa: |
Nobre e Castro, Maria Cristina,
Fernandes, Julio Israel,
Baldani, Cristiane Divan |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14205
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Resumo: |
A insuficiência cardíaca acarreta, à curto ou longo prazo, em perda da capacidade renal de manter a homeostase. Esta interrelação de lesão mútua, denominada de síndrome cardiorrenal, já é amplamente estudada na medicina, entretanto, na veterinária os estudos ainda são incipientes. Sendo assim, faz-se necessária a atenção maior sobre o assunto já que ambas as doenças estão dentre as principais causas de óbito em cães geriatras. O objetivo do estudo foi determinar a ocorrência da doença renal crônica em cães com doença valvar crônica por meio de exames laboratoriais e exame de imagem; estadiando e subestadiando-os segundo a International Renal Interest Society. Fizeram parte do estudo 23 cães, entre machos e fêmeas de idades diversas, com diagnóstico ecocardiográfico de doença valvar crônica. Todos estes cães após serem estadiados quanto ao grau de comprometimento valvar (estágios B1, B2 e C), foram submetidos à avaliação clínica nefrológica com posterior coleta de amostras biológicas (sangue e urina), exame de imagem (ultrassonografia) e mensuração da pressão arterial sistólica sistêmica com intuito de investigar lesão renal prévia. Neste estudo não foram admitidos cães em estágio A (pré-dispostos) e em estágio D (em tratamento), pois a existência de degeneração valvar e ausência de uso fármacos que viessem a interferir na função e/ou perfusão renal, foram utilizados como critérios de inclusão. Nos resultados obtidos, pode ser observado que as fêmeas foram mais acometidas que os machos, a raça poodle foi a mais diagnosticada com a doença valvar crônica e que no estágio 1 da doença renal crônica esteve presente na maior parte dos cães (15/23) nos diferentes estágios da doença valvar crônica. Ao subestadiar estes cães quanto à proteinúria, pode ser observado que esta esteve presente em sua maioria nos cães em estágio C da doença valvar crônica. Quanto ao risco de lesão em órgão alvo segundo a mensuração da pressão arterial sistólica sistêmica, pode ser observado que independente do estágio da doença valvar crônica, os cães deste estudo encontravam-se na sua maioria em risco mínimo de desenvolvimento de lesão em órgão alvo. A predominância de cães em estágio C com doença renal crônica, pode ser justificada pelo déficit na perfusão renal, secundário à redução do débito cardíaco. Pode se concluir através deste estudo que a doença renal crônica é um achado comum em cães com doença valvar crônica. |