Sucessão vegetal e atributos químicos do solo em uma área de empréstimo revegetada com leguminosas arbóreas estruturantes após 28 anos do plantio no estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Aguiar, Gabriel dos Santos de lattes
Orientador(a): Faria, Sergio Miana de
Banca de defesa: Souza, Marcelo da Costa, Resende, Alexander Silva de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11204
Resumo: A exploração de uma área por empréstimo de terra, assim como na atividade de mineração, remove os horizontes superficiais do solo deixando-o desprovido de banco de sementes e camadas férteis. Tal impacto impossibilita a recuperação da área sem intervenção humana. Por estes aspectos uma área degradada por empréstimo de terra foi reflorestada com mudas de leguminosas arbóreas exóticas ao bioma inoculadas com bactérias fixadoras de nitrogênio e fungos micorrízicos arbusculares e, este trabalho tem por objetivo avaliar a sucessão vegetal e os atributos químicos do solo após 28 anos do plantio. Para isso foram caracterizados a composição florística do banco de sementes e das espécies arbóreas no estrato regenerante e adulto da área em questão, avaliadas as condições de fertilidade do solo através de atributos químicos e estimados os estoques de biomassa e nutrientes da serapilheira em período seco e chuvoso, comparando todos os resultados com um fragmento de Mata Atlântica em fase de crescimento secundário próximo ao local. A revegetação com leguminosas ativou o processo de sucessão vegetal e proporcionou a chegada de novas espécies vegetais na área. No entanto observam-se dificuldades no avanço da sucessão vegetal que podem ser atribuídos à falta de conectividade com uma matriz florestal conservada. As espécies plantadas, embora sejam exóticas, não demonstram estar interferindo negativamente na sucessão vegetal. A formação de dossel favoreceu a sucessão vegetal. O potencial de fertilidade do solo demonstra ter sido restabelecido em níveis superiores ao da floresta secundária utilizada como referência. A serapilheira é uma determinante fonte de entrada de nutrientes no solo, destacando-se a área revegetada principalmente no período seco do ano.