Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Eleandro Silva da
 |
Orientador(a): |
Carvalho, Daniel Fonseca de
 |
Banca de defesa: |
Carvalho, Daniel Fonseca de,
Zonta, Everaldo,
Medici, Leonardo Oliveira,
Bonomo, Robson,
Pereira, Carlos Rodrigues |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
|
Departamento: |
Instituto de Agronomia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9022
|
Resumo: |
A escolha de substratos e técnicas de manejo adequados, podem ser decisivos para o sucesso ou o fracasso de cultivos em potes, como por exemplo em viveiros de mudas de pimenta do reino (Piper nigrum L.). Com o presente estudo objetivou-se avaliar características químicas e físicas de substratos, assim como o potencial de alguns destes na produção de mudas de pimenta do reino, submetidas a distintos regimes de irrigação (RI). Objetivou-se ainda avaliar o crescimento e a eficiência fotossintética deste tipo de planta, mediante o uso de produtos comerciais a base de Trichoderma spp., com ou sem infecção por Fusarium solani f.sp. piperis, sob quatro RIs. Para isso, foram realizados três experimentos em datas distintas, todos em casa de vegetação, utilizando a cultivar Bragantina. No Experimento 1 (Capítulo I) foram caracterizados seis substratos obtidos pela mistura de biossólido (BIO), vermicomposto (VC), fibra de coco triturada (FC) e pó de rocha granítica (PR), em diferentes proporções, e um substrato comercial a base de musgo esfagno e vermiculita (SC). Os substratos formulados apresentaram capacidade de retenção de água a 10 hPa até 70% inferior, em comparação com SC. O uso de BIO e PR contribui para a elevação da densidade de substratos produzidos. O substrato produzido com 75% de FC e 25% de VC (v/v) apresenta elevado espaço de aeração, e baixa capacidade de retenção de água. A mistura de 75% de BIO e 25% de PR (v/v), apresenta elevados teores biodisponíveis de P, Ca, Fe, Zn e Cu. No Experimento 2 (Capítulo II) foram testados três substratos [75% BIO + 25% FC (S1); 75% BIO + 25% PR (S2); e 50% BIO + 25% PR + 25% FC (S3) ] e cinco RIs, referentes a 36, 54, 85, 100 e 126% da lâmina de irrigação de referência [LIR (S1 + RI 100) ]. O substrato S1 apresenta restrições químicas, principalmente pH baixo, as quais, podem comprometer seu uso para a produção de mudas de pimenta do reino, cv. Bragantina. A produção de mudas destas plantas, com alturas iguais ou superiores a 20 cm e seis ou mais folhas, é possível com o uso de substrato S3, desde que o suprimento hídrico não seja inferior a 85% da necessidade hídrica das plantas. Restrição de até 15% da necessidade hídrica, não representam impactos negativos sobre a eficiência de uso da água por parte de mudas de pimenta do reino, cv. Bragantina. No Experimento 3 (Capítulo III), foram avaliadas plantas de pimenta do reino, cultivadas com o substrato S3. Aos 60 dias antes do transplantio os substratos foram tratados com produtos comerciais a base de Trichoderma harzianum (TH), Trichoderma asperellum (TA) ou Trichoderma stromaticum (TS), nas dosagens de 2,4 x 104, 1,79 x 103 e 4,56 x 105 UFC g-1 substrato, respectivamente. As testemunhas consistiram na aplicação de fungicida sistêmico à base de Carbendazim (FG) ou água destilada (TT). A inoculação com Fusarium solani f.sp. piperis (FSP) foi realizada no momento do transplantio, mediante imersão das raízes em uma suspensão de esporos do fitopatógeno. As testemunhas tiveram as raízes imersas em água destilada (TF). Os RIs, foram equivalentes a 41, 59, 79 e 100% da LIR, aplicados via sistema de microirrigação automatizado. O aumento nos RIs proporciona elevação de comprimento da haste principal e acúmulo de matéria seca em plantas jovens de pimenta do reino. Os tratamentos TA e TS favorecem o crescimento de plantas jovens de pimenta do reino, enquanto TH afeta negativamente esse crescimento. A eficiência fotossintética de plantas jovens de pimenta do reino, cv. Bragantina, é negativamente afetada por infecção de Fusarium solani f.sp. piperis em estágio inicial, e por estresse hídrico leve. |