Estudos de hábitos alimentares associados a aspectos morfológicos e ecológicos em comunidades de larvas de anuros (Amphibia) no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Carvalho, Rose Marie Hoffmann de lattes
Orientador(a): Pinheiro, Nadja Lima lattes
Banca de defesa: Pinheiro, Nadja Lima, Canedo, Clarissa Coimbra, Santos, Juliane Floriano Lopes, Santos, Marcos Antonio José dos, Mendes, Rosa Maria Marcos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e Da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20257
Resumo: O presente estudo relacionou hábitos alimentares a aspectos morfológicos, ecológicos de larvas de anuros do Parque Estadual do Ibitipoca, MG. Exemplares de 11 espécies foram coletados em quatro tipos de ambientes. Para análise da dieta, os itens dos conteúdos intestinais foram identificados, contados e medidos. Foram tomadas medidas corporais dos vários segmentos e do tubo digestório, o qual teve suas porções submetidas a procedimentos rotineiros de técnicas histológicas. Para determinar o micro-hábitat das larvas, foram considerados cinco fatores: profundidade, distância da margem, tipo de substrato, presença ou ausência de vegetação e corpo aquático. Os dados de temperatura do ar, pluviosidade e umidade relativa do ar, durante o período de coleta foram monitorados. As espécies que habitam ambientes lóticos ingeriram tecido vegetal superior, detritos e hifas e esporos de fungos. As espécies de águas paradas ingeriram preponderantemente microalgas e percentuais pequenos de tecido vegetal superior e de invertebrados. A sobreposição da dieta foi alta para animais que compartilham os mesmos ambientes, mas houve pequenas diferenças no tamanho do item. Maior parte do peso do animal corresponde ao peso do intestino. Informações morfométricas e histológicas não foram consistentes para determinar aspectos ecológicos, entretanto a morfologia corporal confirma conceitos ecomórficos.