Avaliação do prick test como um método auxiliar de diagnóstico de dermatite alérgica a picada de pulga em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Moraes, Lais de Jesus lattes
Orientador(a): Fernandes, Julio Israel lattes
Banca de defesa: Fernandes, Julio Israel, Balthazar, Daniel de Almeida, dutra, Ary Elias Aboud
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9700
Resumo: A dermatite alérgica a picada de pulgas (DAPP) é uma doença dermatológica comum no Brasil, que traz desconforto tanto para o animal, quanto ao tutor. O diagnóstico normalmente é feito através da anamnese, exame físico e resposta à terapia. Esses métodos são questionados pelo proprietário, hoje mais esclarecido e exigente, que busca um diagnóstico conclusivo, objetivo e rápido. Alguns estudos foram feitos com o teste intradérmico (TID) para auxiliar o diagnóstico dessa doença, porém os resultados apresentaram divergências. Uma alternativa seria a utilização do prick test (PT), que tem sido amplamente aceito na medicina humana como um método rápido, seguro, confiável e de baixo custo. O objetivo do estudo foi avaliar o prick test como método auxiliar no diagnóstico de dermatite alérgica à picada de pulga em cães. Foram selecionados 24 cães do Laboratório de Quimioterapia Experimental em Parasitologia Veterinária (LQEPV) da raça beagle, machos e fêmeas, com idade igual ou superior a um ano. Esses animais foram alocados em dois grupos: o grupo 1 contendo 12 beagles sabidamente sem DAPP e o grupo 2 composto por 12 cães com diagnóstico clínico de DAPP. Os animais foram contidos fisicamente, colocados em decúbito lateral e tiveram a região do tórax tricotomizada e higienizada com solução fisiológica. Foi utilizada uma gota de cada solução: para o controle negativo foi utilizada uma solução salina glicerinada (50% de glicerol - estabilizante de proteínas) e fenolada (0,45% de fenol – conservante), controle positivo (histamina) e o extrato de pulga total, todos em duplicata. Esses foram inoculados na derme com o auxílio de um puntor Duotip-Test II. As leituras foram realizadas após 15 minutos e sendo consideradas reações positivas aquelas pápulas que apresentaram diâmetro ortogonal médio igual ou superior a 3 mm da média do diâmetro do controle negativo. Foi feito também a leitura 24 e 48 horas depois para avaliar reações tardias. As reações observadas ao extrato das pulgas nos dois grupos foram fracas e consideradas como não reagentes. Os resultados encontrados indicam que o prick test utilizado nesse estudo não foi capaz de auxiliar no diagnóstico da DAPP. Sendo assim, mais estudos com pacientes atendidos na rotina clínica e com outros extratos são necessários para que se possa avaliar melhor a acurácia da técnica.