Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Matta, Rafael Fernandes da
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Orientador(a): |
Ferreira, Ildemar |
Banca de defesa: |
Ferreira, Ildemar,
Ventura, Pedro Ernesto Correia,
Branco, Joaquim Olinto |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10818
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Resumo: |
O gaivotão Larus dominicanus Lichtenstein, 1823 é o larídeo mais comum na costa brasileira e também a espécie de gaivota mais conhecida. É um tipo de ave marinha costeira pertencente a ordem Charadriiformes e é considerada residente no país. Costuma forragear nas primeiras horas da manhã nas praias e nas enseadas na busca por alimento consumindo os peixes clupeiformes, mas matém uma dieta generalista e oportunista. Também é considerada uma espécie onívora e se alimenta constantemente de lixos ou carcaças jogadas nas praias. Praticam o cleptoparasitismo intra e interespecífico, que tem causado interações competitivas negativas prejudicando outras espécies de aves. Está intimamente associada às áreas de pesca artesanal ou de maricultura. Apresenta uma distribuição cosmopolita, propriamente nas zonas tropical e subtropical. No Brasil, a espécie pode ser facilmente observada desde o estado do Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro com registros esporádicos na região nordeste. Reproduz-se nas ilhas costeiras durante o período de maio até dezembro e suas colônias reprodutivas no país são registradas de Santa Catarina até o Rio de Janeiro. Durante o período reprodutivo ocorre uma migração para ilhas costeiras, onde a espécie após seu quarto ano de idade adquire a maturidade reprodutiva. Nestes sítios reprodutivos há corte nupcial, a formação dos pares reprodutores, a postura, o período de incubação é de 27 até 30 dias, os cuidados com os filhotes, bem como alimentação e proteção contra possíveis invasores. Estudos de biologia reprodutiva da espécie indicam uma taxa de sobrevivência com mais de 50 % para o país, tal fato, aliado aos fatores ecológicos está contribuindo na expansão para novas áreas costeiras. Observações sobre a dinâmica de população da espécie indicam maior abundância de indivíduos no horário matutino com retorno para ilhas costeiras para o pernoite. Além disso, a espécie utiliza como fonte de recurso adicional o pescado descartado, o que tem causado alterações no ciclo de vida da espécie como, na ecologia reprodutiva e na dinâmica de populações. O fato do Larus dominicanus interagir com a pesca artesanal ainda é pouco compreendido do ponto de vista ecológico. O presente estudo de dissertação está dividido em capítulos para que o tema fosse desenvolvido a fim de contemplar aspectos da estrutura populacional da espécie no estado do Rio de Janeiro. Dessa maneira, os capítulos são assim apresentados: Capítulo I-Variação sazonal da anbundância gaivota Larus dominicanus (Aves: Laridae) nas enseadas de Itaipu, Niterói e da Barra de Guaratiba, Rio de Janeiro; capítulo II Interação da gaivota Larus dominicanus (Aves: Laridae) em área de pesca artesanal; capítulo III Aspectos reprodutivos e censo da gaivota Larus dominicanus (Aves: Laridae) em nova colônia no Rio de Janeiro e IV Status Populacional da gaivota Larus dominicanus (Aves: Laridae) em sítios reprodutivos no Brasil. Tais estudos visam contribuir para o reconhecimento de pontos importantes do ciclo de vida da espécie no estado e para operações de manejo costeiro. |