Anátomo-clínica e Biologia em frangos de corte experimentalmente infectados com Eimeria acervulina e suplementados com betaína

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Teixeira, Marcel lattes
Orientador(a): Lopes, Carlos Wilson Gomes lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9613
Resumo: Um estudo foi realizado com o objetivo de se avaliar a anátomo-clínica e a biologia em frangos de corte experimentalmente infectados com Eimeria acervulina e suplementados com betaína. Para tanto 390 pintos de corte Cobb foram alojados em baterias metálicas num delineamento experimental em blocos ao acaso constituído de cinco tratamentos e seis repetições com treze aves, incluindo-se um controle positivo, um grupo tratado com salinomicina e penicilina G potássica e mais três níveis de betaína na ração sendo estes 0,05%, 0,10% e 0,15%. A dieta era composta de uma mistura de milho e soja elaborada conforme as exigências de frangos de corte, sendo água e comida fornecidos ad libitum. Aos 14 dias de vida as aves foram infectadas individualmente por via oral com 2 x 105 oocistos esporulados de E. acervulina. A seguir, nos períodos de 0-7 e 7-14 dias após a infecção (DAI), foram determinados o ganho de peso, consumo de ração, produção de oocistos, nível de proteínas plasmáticas e observados sinais clínicos. Necropsias foram realizadas no 0, 4°, 7° e 14° DAI, sendo uma ave de cada repetição eutanasiada para realização do escore de lesão, coleta de sangue e de tecido intestinal para histopatologia e mensuração das vilosidades intestinais. A análise laboratorial e preparo dos oocistos foi realizada através da técnica de centrifugação em solução saturada de açúcar seguida de contagem por grama de fezes e mensuração com ocular micrométrica. A biologia do parasito foi avaliada através do tempo de esporulação, período pré-patente, período patente da infecção, morfometria de fases endógenas e oocistos e a relação com a constante matemática Phi. Não foi observada diferença (p>0,05) anátomo-clínica nas aves dos diferentes tratamentos utilizados em relação a todos os parâmetros utilizados, no entanto a resposta com a betaína foi semelhante a do tratamento com salinomicina e penicilina G potássica, indicando que há possibilidade de ser utilizada em substituição a este medicamento. Ainda, a betaína demonstrou capacidade de limitar a produção de oocistos frente ao grupo controle, porém num nível inferior a salinomicina. Quanto à biologia do parasito, embora a betaína fosse capaz de exercer influência sob o formato e o tamanho dos oocistos e esporocistos, pouca influência foi exercida nos estágios endógenos com base na mensuração de trofozoítos e macrogametas. Através da morfologia foi possível se observar uma grande relação entre o desenvolvimento dos esporocistos de E. acervulina e a constante matemática Phi.