Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Barros, Ricardo Luiz Peixoto de
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Orientador(a): |
Vinha, Valeria Gonçalves da
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Banca de defesa: |
May, Peter Herman,
Duarte, Francisco José Mendes,
Nunes-Freitas, André Felippe,
Nerher, Ricardo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15654
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Resumo: |
A crescente preocupação socioambiental nas empresas do setor de Petróleo e Gás (P&G) leva as empresas a incluírem no seu modelo de gestão corporativa a sustentabilidade ambiental. Atualmente, torna-se imperativo para as empresas do setor apostar na sustentabilidade, praticando o equilíbrio entre as dimensões ambiental, social, econômico e de governança, por meio de uma melhor articulação com os seus stakeholders internos e externos, ampliando as bases para uma economia mais equitativa - ao mesmo tempo em que dissociam o crescimento econômico da degradação ambiental -, e protegendo e melhorando a produtividade dos recursos naturais. A elaboração de relatórios de sustentabilidade, orientados segundo padrões internacionais – a exemplo do Global Reporting Initiative (GRI) -, ocorre na tentativa de mostrar o empenho, a responsabilidade e a capacidade gerencial das empresas para implantar e aperfeiçoar práticas de desenvolvimento sustentável criando condições favoráveis para ampliar a autogestão e reduzir o ambiente de regulamentação intensiva. Vale destacar que os mercados já incluíram a sustentabilidade ambiental nas bolsas de valores em todo o mundo, com destaque para os índices da BOVESPA/ISE, no Brasil, e o Dow Jones Sustainability Index nos EUA. Tendo em vista a necessidade de aperfeiçoamento dos processos operacionais do setor de P&G que podem gerar significativos impactos negativos para a sociedade e para o meio ambiente, esse estudo propõe um modelo de Rating de sustentabilidade para as principais categorias de desempenho ambiental das atividades da engenharia de perfuração e extração de poços e extração de P&G marítimos e terrestres no Brasil. O objetivo do estudo é demonstrar que a adoção de Rating pode apoiar parte da inovação tecnológica dos projetos e contribuir fortemente para o detalhamento de processos operacionais sustentáveis, por meio da análise dos indicadores críticos de sustentabilidade das principais categorias de desempenho ambiental definidos pelo GRI e outros aspectos ambientais, tais como: materiais, energia, água, emissões atmosféricas, efluentes líquidos, resíduos sólidos e transporte, garantindo, dessa forma, a 7 avaliação permanente da qualidade da licença para operar das atividades de perfuração e extração de poços de P&G. Esse estudo visa atribuir um modelo de Rating ambiental para as empresas do setor de P&G baseando-se numa metodologia desenvolvida, prioritariamente, a partir dos indicadores de desempenho ambiental divulgados em relatórios GRI e, secundariamente, quando informados, outros importantes indicadores gerenciados pelos sistemas integrados de gestão de saúde, segurança e meio ambiente, obrigatórios para as empresas operadoras de P&G no Brasil. De todas as empresas petroleiras concessionárias autorizadas para operarem nos blocos exploratórios terrestres e marítimos, selecionamos 7 empresas que divulgaram satisfatoriamente seu desempenho ambiental segundo a GRI e outros documentos gerenciais, tendo sido propostas avaliações ambientais não só no grau de cumprimento com as orientações, mas ponderadas de modo a obter uma percentagem de desempenho ambiental no modelo de escala de Rating baseada na de Haßler & Reinhard (2000). Das empresas selecionadas destacam-se com melhores resultados em matéria de sustentabilidade ambiental as empresas SHELL/BG e PETROBRAS, com um Rating B- e as restantes com Ratings entre D e C-. Adotado de forma permanente, o Rating permite que a empresa tire um ‘instantâneo’ comparativo do desempenho de sustentabilidade ao longo do tempo. O destaque este trabalho para o resíduo de cascalhos contaminados com fluidos de perfuração deve-se a sua alta criticidade como aspecto ambiental das atividades de perfuração e extração de P&G. |