Ipseidade e fé em Kierkegaard: movimento identitário de plenificação ontológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nery, Isaac Bruno da Silva lattes
Orientador(a): Costa, Affonso Henrique Vieira da
Banca de defesa: Costa, Affonso Henrique Vieira da, Moraes, Francisco José dias de, Pisetta, Écio Elvis
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13496
Resumo: A proposta norteadora da presente dissertação é assinalar a relação entre os conceitos de ipseidade e fé no pensamento de Søren Kierkegaard. Pressupomos que a originalidade de um tipo existencial está em jogo, onde tal existente só pode se dar, de modo pleno, no modo de ser da fé. Kierkegaard pensa o ser humano como um eu/self existencial – uma estrutura relacional em devir. Sua identidade (identidade-ipse) é extraposta. O existente humano é este ser que tem sua possibilidade de ser enraizada em Deus. Ser humano é carente de si mesmo. Ele possui a divina tarefa de tornar-se pleno: conquistar sua ipseidade. Destarte, objetivamos assinalar que a temática da fé, pensada como movimento de articulação existencial, expõe-se como a instância ontológica que responde pela gênese de um sentido existencial onde o ser humano torna-se si mesmo. Concomitantemente, o eixo central da presente reflexão propõe evidenciar o modo como o indivíduo é pensado através da relação Eu-Deus-Outro. Isso porque, o filósofo concebe uma alteridade ética onde o outro é constitutivo do self, a partir de uma interpelação divina.