Estudo da inibição da monoamina oxidase por novos compostos sintéticos derivados de cumarina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lima, Lin Machado de lattes
Orientador(a): Salles, Cristiane Martins Cardoso de
Banca de defesa: Vieira, André Luiz Gomes, Fernandes, Daniele Corrêa, Santos, André Marques dos, Bastos Neto, Jayme da Cunha
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Química
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14601
Resumo: A monoamina oxidase [EC 1.4.3.4 (MAO)] é uma enzima localizada na membrana externa da mitocôndria que usa a flavina adenina dinucleotídeo (FAD) como cofator enzimático para catalisar a conversão oxidante de uma amina em seu aldeído correspondente, produzindo também amônia e peróxido de hidrogênio. A atividade das monoamina oxidases regula os níveis de aminas biogênicas presentes nos tecidos, principalmente no cérebro. Monoamina oxidases existem como duas proteínas: MAO-A e MAO-B. Estas isoformas foram definidas primariamente pelas afinidades por substratos e sensibilidade aos inibidores. Assim, a MAO-A oxida preferencialmente serotonina, melatonina, noradrenalina e adrenalina. A MAO-B oxida preferencialmente a feniletilamina, um alcaloide do metabolismo da fenilalanina. A ingestão de feniletilamina promove a liberação de dopamina que atua no cérebro estimulando euforia. Com relação aos inibidores, a MAO-A é inibida preferencialmente por clorgilina. MAO-B é inibida por deprenil e por pargilina. Esses inibidores podem ser usados para o tratamento das doenças degenerativas do cérebro. Desde que estudos têm mostrado que moléculas derivadas de cumarinas obtiveram excelentes resultados como inibidoras destas enzimas, muitas drogas novas derivadas da cumarina vêm sendo sintetizadas, das quais algumas são muito promissoras para o tratamento das doenças de Alzheimer e Parkinson. O alvo desse trabalho foi promover testes de inibição in vitro da MAO da fração mitocondrial de cérebro de rato Wistar com novos produtos derivados da cumarina. Dentre os compostos testados, dois deles se mostraram promissores como inibidores da MAO de fração mitocondrial de cérebro de rato wistar, atingindo mais de 60% de inibição da atividade da monoamina oxidase.