A expressão da proteína p53 na morfogênese da mucosa gastroesofágica de Gallus gallus (Linnaeus, 1758)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ventura, Adriana lattes
Orientador(a): Pinheiro, Nadja Lima lattes
Banca de defesa: Chagas, Walker André, Mendes, Rosa Maria Marcos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10812
Resumo: A ontogênese da mucosa gastroesofágica envolve alterações morfológicas de acordo com a sua estrutura e função de cada órgão, orquestrados por eventos como a proliferação, diferenciação e apoptose. A proposta deste estudo foi descrever a morfogênese da mucosa gastroesofágica de G. gallus, identificar as alterações no padrão de secreção de glicosaminoglicanas (GAGs), analisar a expressão da proteína p53 e correlacioná-la às alterações morfológicas durante o desenvolvimento. Foram utilizados 38 embriões de galinha, classificados nos estádios 37 a 45, segundo Hamburger e Hamilton (1951). O material coletado foi processado segundo rotina histológica e submetidos às técnicas de coloração pela hematoxilina-eosina para análise da estrutura tecidual e tricrômico de Gomori para identificação do tecido conjuntivo e sobre tudo as fibras colágenas; e às técnicas histoquímicas do PAS e AB pH 2,5 para análise de GAGs neutros e ácidos, respectivamente. Para técnica de imunohistoquímica foram utilizados 26 espécimes, sendo 24 embriões e o timo de 2 animais adultos. O epitélio de revestimento da mucosa gastroesofágica foi identificado como mucossecretor, sendo no esôfago principalmente nos estádios iniciais, decrescendo com o desenvolvimento. As glândulas esofágicas e proventriculares começam a se formar nos estádios iniciais do desenvolvimento (estádio 37), quanto na moela às glândulas tubulares iniciam a sua formação somente após o 15º dia de incubação (estádio 41). A proteína p53 é expressa em momentos cruciais do desenvolvimento, no esôfago (durante a remodelação das células para formar as glândulas esofágicas, estádio 42 até 45), no proventrículo (enquanto o epitélio da mucosa se diferencia (estádio 39 ao 45) e na moela (durante a formação das glândulas tubulares, estádio 42 ao 45). A expressão da p53 na mucosa gastroesofágica ocorre principalmente nos estádios que iniciam a remodelação tecidual e acompanham a diferenciação destas células até a formação de estruturas glandulares com características semelhantes às observadas no animal adulto. As diferenças na produção de GAGs nessas regiões do trato digestório estão relacionadas aos avanços do desenvolvimento nos estádios de desenvolvimento, às funções e necessidades fisiológicas de cada segmento e à adaptação progressiva do organismo à vida pós-eclosão.