Crescimento de espécies de pitaieiras nas condições edafoclimáticas do semiárido brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Corte, Ivanildo de Souza lattes
Orientador(a): Martelleto, Luiz Aurélio Peres lattes
Banca de defesa: Rosa, Raul Castro Carriello lattes, Salmi, Alexandre Porto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10514
Resumo: Objetivou-se com esse trabalho, avaliar em clima característico do semiárido, o crescimento de espécies de pitaieiras, nas seguintes condições: (1) sub-bosque da vegetação nativa; (2) sob cobertura de sombrite com 50% de interceptação da luz solar e (3) em regime de insolação plena. O delineamento adotado foi em blocos ao acaso, com quatro tratamentos, ou seja, diferentes espécies de pitaieiras: (1) pitaia-vermelha-de-polpa-vermelha (Hylocereus costaricensis), (2) pitaia-vermelha-de-polpa-branca (Hylocereus undatus), (3) pitaia-nativa do Cerrado (Selenicereus setaceus) e (4) espécie nativa (Selenicereus spp), com quatro repetições ou blocos, sendo quatro plantas úteis por parcela. Para o plantio das estacas foram preparadas covas nas dimensões de 0,40 X 0,40 X 0,40 m, com espaçamento de 2,5m entre linhas e 2m entre plantas na mesma linha. Manejou-se o crescimento de cada planta, deixando seguir apenas dois brotos e acompanhou-se o comprimento destes brotos ao longo de um ano de cultivo, bem como da altura total relativa ao solo. Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando-se o programa Rbio. Os resultados possibilitaram concluir que no ambiente em Sub-bosque da vegetação nativa, a maior taxa de sobrevivência das estacas implantadas se dá para a espécie Selenicereus setaceus e a menor para a Hylocereus costaricensis; e ainda, as quatro espécies de pitaieiras, neste ambiente, têm, depois de 12 meses de cultivo, crescimento vegetativo similares. No ambiente com cobertura de sombrite, para as quatro espécies testadas, próximo de 100% das estacas implantadas crescem e a espécie Hylocereus costaricensis tem o maior desempenho em crescimento vegetativo. Em regime de insolação plena ocorre grande mortalidade das pitaieiras, não permitindo fazer melhores análises do seu comportamento; ainda nesta situação, a espécie nativa do Cerrado demonstra maior tolerância, enquando a Hylocereus costaricensis é a mais sensível. Assim, o sombreamento aumenta o percentual de sobrevivência e favorece o crescimento inicial das pitaieiras cultivadas nas condições do semiárido brasileiro.