Estudo químico de leguminosas brasileiras: Tipuana tipu, Andira legalis, Dalbergia riparia, Dalbergia inundata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1973
Autor(a) principal: Almeida, Maria Elita Leite de
Orientador(a): Gottlieb, Otto Richard
Banca de defesa: Gottlieb, Otto Richard
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14593
Resumo: A composição química encontrada para as quarto espécies vegetais analisadas foi a seguinte: Alburno da Tipuna tipu: sitosterol, ácido esteárico e formononetina. Embrião da Andira legalis: sitosterol e andirina. Madeira da Dalbergia riparia: tectorigenina, dalbergina, 6,7-dimetoxi-3', 4'-metilenodioxi-isoflavona, afromosina, S-4-metoxidalbergiona, caviunina, (+)-3-hidroxi-9-metoxipterocarpano, 7-O-glicosilcaviunina e 7-O-glicosiltectorigenina. Madeira da Dalbergia inundata: lupenona, ácido esteárico, S-4-metoxidalbergiona, Iupeol, sitosterol e stigmasterol, caviunina, 3'-0-metiloroboI e formononetina. Em consequência, enquadram-se as duas espécies de Dalbergia estudadas no grupo denominado Dalbergiae pantropicales (25), o que assinala a sua origem relativamente primitiva. Do ponto de vista químico registra-se a primeira descrição de 6,7-dimetoxi-3',4'-metilenodioxi-isoflavona, 7-0-glicosilcaviunina e 3'-0-metilorobol. O trabalho sobre Tipuana tipu indica que a espécie é uma típica leguminosa da sub-famíIia Papilionatae, pois muitas espécies desse táxon contêm formononetina. O alto teor em andirina do fruto da Andira legalis sugere que esse aminoácido desempenha papel essencial na adaptação e na sobrevivência da espécie ao meio em que vive.