Avaliação de diferentes sanitizantes em tomate (Solanum lycopersicum L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Baia, Gabriela Málaga lattes
Orientador(a): Freire Junior, Murillo
Banca de defesa: Silva, Janine Passos Lima da, Ribeiro, Leílson de Oliveira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10995
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a ação do ozônio, dióxido de cloro e hipoclorito sobre a incidência de Alternaria alternata e Alternaria solani em tomates, bem como avaliar os efeitos dos sanitizantes sobre a qualidade dos frutos. Os frutos foram cultivados sob o sistema TOMATEC no Municipio de Tanguá- RJ, selecionados e lavados em água corrente. Para avaliação de doenças pós-colheita os tomates foram separados dois grupos com e sem inóculo. Os mesmos foram submetidos aos tratamentos: T1) Controle; T2) Cloração (150 mg.L-1 por 10 min) ; T3) Imersão em água ozonizada (3,8 mg.L-1 por 10 min); T4) Dióxido de cloro (1,0 mL.L-1 por 15 min). Em seguida, os frutos foram drenados e armazenados em inoculadoras B.O.D a 25 oC durante 6 dias para avaliação do crescimento dos fungos. Os frutos não inoculados foram mantidos à temperatura média de 23 oC e 86% de umidade relativa (UR) durante 9 dias, para realização das análises físicas, químicas e físico-químicas, visando avaliar e comparar a qualidade dos frutos após os diferentes tratamentos. Com a utilização do dióxido de cloro e o hipoclorito de sódio houve uma menor incidência de Alternaria alternata comparado ao tratamento com ozônio, e inibindo completamente o crescimento de Alternaria solani. O ozônio foi o que menos afetou a coloração dos frutos, apresentando comportamentos mais próximos do controle. Quanto à firmeza, acidez total titulável, sólidos solúveis totais e carotenoides totais, os tratamentos não diferiram do controle. Quanto ao pH, o dióxido de cloro foi o que menos influenciou. Nas análises de capacidade antioxidante, foi possível observar redução do efeito nos tomates tratados com ozônio e dióxido de cloro. Os resultados obtidos não demonstraram efeitos negativos pela ação do ozônio e do dióxido de cloro, quando comparados ao hipoclorito quanto a qualidade física, química e físico-química. Portanto, o ozônio e o dióxido de cloro constituem-se boas alternativas à sanitização pós-colheita de tomates.