A influência da viagem na qualidade do sono, estresse-recuperação e atenção em atletas de futebol universitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cunha, George Klinger Barbalho da
Orientador(a): Almondes, Katie Moraes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23375
Resumo: O sono é um processo essencial para propiciar a restauração corporal e o reequilíbrio homeostático dos atletas. Além de funções fisiológicas, seu papel também está claro em funções endócrinas, imunológicas e de desempenho cognitivo. No entanto, um eventual efeito da viagem pode alterar o padrão de sono de atletas, com implicações para o estresse-recuperação e atenção, bem como para a relação entre essas variáveis supracitadas. O objetivo foi analisar os índices de cronotipo, qualidade do sono, estresse-recuperação e atenção, em atletas de futebol universitário de Natal-RN nos momentos – pré e pós-viagem – para competição. A amostra foi constituída por 16 atletas de futebol universitário, do sexo masculino, que responderam a questionários (Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh - IQSP; Avaliação de Cronotipo de Horne e Ostberg e RESTQ-Sport) e realizaram a tarefa atencional de execução contínua (CPT). Uma alta pontuação (acima de 5 pontos) no IQSP, sugerindo uma qualidade de sono ruim nos dois momentos. Quando comparados os momentos pré e pós-viagem, de cada variável, foram encontradas diferenças significativas apenas nas escalas de Recuperação Geral e de Recuperação Específica. Foi encontrada uma moderada e inversa associação entre qualidade de sono e escores de cronotipo no momento pré-viagem. Já no momento pós-viagem, foi encontrada uma correlação moderada e inversamente proporcional entre a qualidade do sono e os percentuais de resposta correta da atenção seletiva, além de correlações moderadas e diretamente proporcionais entre o cronotipo e o percentual de respostas corretas do alerta fásico. Portanto, esses resultados contrariam nossas hipóteses, principalmente, de que os índices de estresse estariam mais elevados após viagem e o desempenho atencional prejudicado. Novos estudos, com amostras maiores e utilização de grupo controle são relevantes para tentar confirmar as evidências de um eventual efeito viagem.