Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Magalhães, Lidia Maria Costa Araújo |
Orientador(a): |
Andrade, Fábia Barbosa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23927
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Resumo: |
Os Indicadores de Saúde do Trabalhador (IST) são parâmetros relevantes para o planejamento de ações, com vistas à vigilância em Saúde do Trabalhador. No Brasil, as ações de Saúde e Segurança no Trabalho (SST) para servidores públicos federais foram normatizadas de acordo com a Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (PASS). O objetivo deste estudo é conhecer os IST, com foco na Perícia Oficial em Saúde e Exame Médico Periódico dos servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Trata-se de um estudo exploratóriodescritivo, transversal, de abordagem quantitativa e natureza retrospectiva, com dados referentes ao período de 2011 a 2015, na cidade de Natal/RN. Quanto ao absenteísmo por doença, o perfil dos servidores se caracterizou por predomínio do sexo feminino, com idade de 51 a 60 anos, ocupante de cargos de nível médio e fundamental. Ao longo da série histórica, observou-se que o número de dias perdidos de trabalho por servidor e a frequência de licenças aumentaram, apesar da diminuição do Índice de Duração do Absenteísmo (IDA) e estabilização da Frequência de Trabalhadores com Licença Médica (FTLM). No que se refere às causas do absenteísmo, prevaleceram doenças respiratórias (25,6%), osteomusculares (16,2%) e infecciosas e parasitárias (13,0%) entre as licenças de curta duração e, para os afastamentos homologados através de avaliação pericial, predominaram as doenças osteomusculares (18,4%), transtornos mentais (17,2%) e doenças respiratórias (9,2%). Quanto à adesão dos servidores à realização do EMP, foi decrescente, com maior percentual no ano de 2012 (35,3%). Durante o período analisado, 5.186 servidores realizaram o EMP, e a maioria (60,6%) apresentou peso não ideal; 41,1% são sedentários; 33,2% têm dislipidemia; 29,0% são etilistas; 3,2%, tabagistas; 5,9%, diabéticos; 16,4% referiram ruído elevado no local de trabalho; 27,8%, iluminação inadequada e 35,9%, mobiliário de trabalho inadequado. Diante dos resultados, observa-se a necessidade de manutenção e fortalecimento da PASS e, consequentemente, implementação de estratégias de impacto positivo para a SST. |