Teste de dígitos no ruído no português brasileiro: análise da influência de fatores demográficos e socioeconômicos e da acurácia em função do tipo dos estímulos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Barros, Victor Vasconcelos
Orientador(a): Balen, Sheila Andreoli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45326
Resumo: Objetivo: Verificar acurácia do teste de dígitos no ruído (TDR) diótico e antifásico em português Brasileiro em quatro critérios de análise da audiometria tonal liminar enquanto teste padrão-ouro e influência de variáveis demográficas e socioeconômicas. Metodologia: Foram delineados dois estudos: Estudo 1 de acurácia auditiva aplicando o TDR com estímulos diótico e antifásico, via smartphone com fones intra-auriculares. Foram estabelecidas curva ROC para definição do ponto de corte, medidas de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo para TDR diótico e antifásico considerando quatro critérios de análise da audiometria tonal liminar (melhor e pior orelha ≤ 25 e 40 dB). O estudo 2 foi transversal e prospectivo com sujeitos normoouvintes. Foi aplicado o TDR diótico e analisadas as influências de sexo, idade, nível socioeconômico e escolaridade. Resultados: No estudo 1 foram 102 sujeitos (18 a 90 anos), 15,68% normo-ouvintes, 69,60% com perda auditiva sensorioneural e 14,70% mista. A maior medida de sensibilidade (96,51%) foi encontrada no estímulo antifásico para critério de média de pior orelha (≤ 25dB) com ponte de corte de -11,90 dB no TDR. Houve correlação positiva entre TDR diótico e antifásico e grau da deficiência auditiva. No estudo 2, 151 sujeitos normoouvintes demonstraram respostas piores conforme avanço da idade, menor escolaridade e nível socioeconômico no TDR, não havendo influência do sexo. Conclusão: Os valores de sensibilidade e especificidade nas condições diótica e antifásica apresentaram-se acima de 75% entre os critérios analisados. Idade, escolaridade e nível socioeconômico influenciaram na resposta do TDR diótico.