Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barros, Bianca Rodrigues da Silva |
Orientador(a): |
Sousa, Catarina de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30307
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Resumo: |
Introdução: Os esportes de arremesso impõem grande sobrecarga ao complexo do ombro principalmente pela repetição desse movimento a uma alta velocidade, gerando adaptações no ombro do atleta e aumentando o risco para o desenvolvimento de dor no ombro. Além das alterações locais, tem-se considerado atualmente a influência das alterações da cadeia cinética como fator de risco para lesão no complexo do ombro. Objetivo: Comparar os aspectos osteomioarticulares e funcionais do complexo do ombro, core e quadril em atletas de arremesso com e sem dor no ombro. Métodos: Tratase de um estudo observacional no qual 41 atletas de handebol e voleibol foram avaliados. Os atletas foram alocados em dois grupos: grupo sem dor (GSD) (n: 20, idade: 21,2±3,1 anos e IMC: 23,3±3,2 kg/m2 ) e grupo com dor (GCD) (n: 21; idade: 23,6±3,7 anos e IMC: 25,02±3,9 kg/m2 ), baseado no autorrelato da dor e função através dos questionários Penn Shoulder Score (PSS) e Disabilities of the arm, shoulder, and hand (DASH). Os indivíduos foram submetidos à avaliação de amplitude de movimento (ADM) do ombro (rotações, adução horizontal, low flexion e retroversão umeral), quadril (rotações) e do tronco (flexão, extensão e flexão lateral), força de musculatura glenoumeral (rotadores), periescapular (trapézio inferior e serrátil anterior), de quadril (abdutores e extensores) e tronco (rotadores, extensores e flexores laterais), bem como resistência da musculatura de tronco (flexores, extensores e flexores laterais), e desempenho funcional de membros inferiores (MMII) e membros superiores (MMSS), por meio do teste de equilíbrio Y. Os dados foram analisados de maneira descritiva e inferencial através do SPSS 20.0, sendo adotado um p<0,05 para caracterizar uma diferença estatística. Resultados: Os atletas do GCD apresentaram menor ADM de rotação lateral (RL) (p<0,01) e total (p<0,01) no ombro dominante, menor adução horizontal (p<0,01) no ombro não dominante, menor rotação medial (RM) de quadril dominante e não dominante (p<0,01) e menor flexão de tronco (p=0,05). O GCD ainda apresentou menor força de extensores de tronco (p=0,01), menor resistência de extensores (p=0,02) e flexores (p<0,01) de tronco, além de menor desempenho funcional no alcance na direção anterior em ambos MMII (p<0,05), menor alcance na direção póstero-medial (p=0,04) no membro inferior não dominante e menor valor composto em ambos MMII (p<0,05). Além disso, na comparação entre membros, o membro dominante do GCD apresentou menores ADMs de RM (p<0,01) e total (p<0,01) de ombro, de adução horizontal (p=0,04) e Low Flexion (p=0,01), além de menor alcance súpero-lateral (p=0,04) no teste Y de MMSS. Já no GSD, o membro dominante apresentou maior valor de ADM de RL (p=0,03) de ombro e menores ADMs de RM (p=0,02) de ombro, adução horizontal (p=0,01) e Low Flexion (p<0,01). Conclusão: Atletas de arremesso com dor no ombro apresentam alterações de ADM ao longo da cadeia cinética, além de menor resistência de core e diminuição no desempenho funcional em MMII. |