Migração intermunicipal no Brasil: evidências para as décadas de 2000 e 2010

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Carolina da
Orientador(a): André, Diego de Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27259
Resumo: Esta dissertação investiga o padrão de migração intermunicipal no Brasil e explica, através do Índice de Eficácia Migratória (IEM), em que medida a distribuição espacial da população no Brasil está associada aos diferenciais de renda municipais, a criminalidade, a educação, ao PIB per capita, a desigualdade de renda, infraestrutura, a taxa de pobreza e ao índice de desenvolvimento humano (IDHM). Para tanto, foram usados dados oriundos dos Censos Demográficos de 2000 e 2010 do IBGE para a exploração de aglomerações espaciais referentes ao potencial de atração e de emissão de migrantes. Dessa forma, foi possível observar que os municípios situados nas regiões Norte e Nordeste formam o principal polo emissor de migrantes, registrando fortes áreas de emissão, e as regiões Sul e Sudeste registraram áreas de forte atração de migrantes, para ambos os períodos em questão. A análise empírica foi baseada no modelo de regressão com dados em painel de efeitos fixos com efeitos espaciais, (Spatial Panel Fixed Effects SAR Model). Os resultados mostraram que as variáveis PIB per capita, IDHM, índice de gini, infraestrutura, taxa de pobreza e renda esperada desempenham um papel relevante nas migrações intermunicipais dirigidas aos municípios brasileiros, ou seja, os municípios que receberam mais migrantes foram aqueles com os maiores níveis do produto interno bruto, melhores índices de desenvolvimento humano municipal, menores desigualdades de renda, melhor acesso à infraestrutura, baixos níveis de pobreza e maiores rendas esperadas.