Proposta de uma arquitetura para (pseudo)anonimização multinível de dados em saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Emerick, Pedro Henrique Rodrigues
Orientador(a): Immich, Roger Kreutz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52378
Resumo: Nas últimas décadas, a evolução tecnológica trouxe inúmeros avanços, mas também permitiu a coleta, o processamento e o armazenamento intensivos de dados pessoais. São muitas as evidências, principalmente de revelações sobre as operações e fuga de dados de grandes empresas que têm os dados como seu maior ativo, a exemplo do Facebook, Google, Amazon e Ubber. Diante desta constatação, nota-se um preocupação crescente com a utilização destes dados, evidenciada pela profusão de legislações mundo afora, que visam proteger a privacidade dos indivíduos. As diversas legislações apontam para a necessidade de implementação de processos e técnicas que garantam a privacidade dos dados, dentre as quais está a (pseudo)anonimização dos dados. É neste contexto e buscando contribuir para a proteção da privacidade, que, neste trabalho, é proposta uma arquitetura para a (pseudo)anonimização multinível de dados em saúde. Multinível, pois os dados são pseudonimizados em dois níveis diferentes, um local e um global, garantindo assim que dados de múltiplos provedores de dados possam ser relacionados, ainda que (pseudo)anonimizados. O foco na área da saúde é, por um lado, uma aplicação desafiadora, dada a sensibilidade dos dados. A arquitetura proposta neste trabalho foi implementada como uma prova de conceito e avaliada a partir de um conjunto de testes. Os resultados dos testes sugerem que a arquitetura possibilita uma correta anonimização na fonte, uma ligação segura dos dados (pseudo)anonimizados em múltiplas fontes e ainda permite a reidentificação para casos que envolvam a segurança dos indivíduos envolvidos.