Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Saters, Thais Lenharo |
Orientador(a): |
Araújo, Eliene Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54514
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Resumo: |
Introdução: A família apresenta um papel de extrema importância na identificação de alterações na audição, principalmente nos primeiros anos da vida da criança, e a utilização de recursos tecnológicos como aplicativos de Smartphones podem favorecer este processo. Objetivo: Analisar a adesão da família e a usabilidade de um aplicativo como solução tecnológica para o acompanhamento auditivo e de linguagem na infância. Método: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal, realizado no período de julho de 2022 a fevereiro de 2023. Na fase 1, por meio do System Usability Scale (SUS) e pelo Net Promoter Score (NPS), analisou-se a usabilidade e satisfação do aplicativo “EI- Escuta Infantil” por 10 juízes e 18 usuários. A fase 2 consistiu na aplicação de um questionário de conhecimentos sobre saúde auditiva infantil, com 200 famílias residentes em três municípios do estado de São Paulo e um do Rio Grande do Norte, no intuito de analisar se há influência do conhecimento prévio na adesão ao acompanhamento mediado por tecnologia. A análise estatística descritiva e inferencial foi realizada por meio do Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), com significância de 5%. Resultados: Os resultados foram organizados em dois manuscritos. Na avaliação dos juízes obtevese escore total médio de 74 pontos, ou seja, uma pontuação superior ao percentil 50 do SUS, o que demonstra que a ferramenta apresentou boa usabilidade. Na percepção dos familiares, a mediana do SUS foi equivalente a 92,5 pontos e, seguindo os critérios do NPS, 88,8% (n=16) deles dariam publicidade positiva ao produto. Na fase 2, 103 participantes (51,5%) apresentaram “pouco conhecimento” e as atitudes em relação aos serviços de audiologia infantil, foram predominantemente positivas (n= 193; 96,5%). Não houve influência das variáveis renda familiar, nível de escolaridade e participante da pesquisa (mãe ou pai) no nível de conhecimento em saúde auditiva. Ademais, dos 200 participantes desta fase, 23,5% instalaram o app, e não houve associação da adesão com o nível de conhecimento prévio ou com a modalidade de oferta da triagem auditiva neonatal público/privado ou hospitalar/ambulatorial. Conclusão: O conhecimento das famílias sobre saúde auditiva infantil é restrito, mas não interfere na adesão ao aplicativo. O “EI – Escuta Infantil” apresentou boa usabilidade e pode ser uma solução tecnológica auxiliar para melhorar o conhecimento dos pais sobre o assunto e maximizar o acompanhamento auditivo e de linguagem na infância. |