Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Kássia Jéssica Galdino da |
Orientador(a): |
Theodoro, Raquel Cordeiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23609
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Resumo: |
A zona costeira é caracterizada por uma transição entre biomas ou fitofisionomias, apresentando condições ambientais estressantes. No Rio Grande do Norte tal transição se dá pela sobreposição (ecótono) entre restinga e caatinga, fitofisionomias distintas, caracterizadas por formações mosaicas. Além das próprias adaptações das espécies vegetais a essa zona de interface, outro fator importante para a sobrevivência das espécies vegetais são os fungos micorrízicos arbusculares (FMA), simbiontes obrigatórios importantes para a estabilização do sistema soloplanta. Diante dessa importância ecológica, este trabalho objetivou identificar a diversidade da comunidade de FMA em um contínuo de restinga e caatinga ao longo do litoral do RN, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão, Macau/Guamaré, RN. Foram realizadas duas coletas de solo, uma no fim do período após chuva e outra no período seco, bem como avaliação de fatores abióticos do solo e sua influência sobre a comunidade de FMA, cuja diversidade foi aferida pela morfologia dos esporos. Foram identificadas 24 espécies, destas 12 são exclusivas da restinga, uma (1) exclusiva de caatinga e 11 ocorrem em ambas as áreas. Quanto à dinâmica sazonal, o período seco demonstrou uma maior abundância dos esporos, e no período chuvoso espécies esporocárpicas, com formação em aglomerado de cachos de esporos, foram frequentemente encontradas. Os fatores ambientais que mais influenciaram a distribuição das espécies foram a salinidade e o pH. A salinidade, assim como os demais aspectos químicos do solo averiguados, se mostrou homogênea, sendo encontrados alguns sítios específicos mais salinos, os quais apresentaram uma baixa riqueza de espécies. Tal resultado sugere um significativo impacto de uma das principais atividades econômicas do RN, as salinas, na biodiversidade de FMA no solo. |