Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Alves, Agassiel de Medeiros |
Orientador(a): |
Amaro, Venerando Eustaquio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE PETRÓLEO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31539
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Resumo: |
A Bacia Potiguar, localizada no litoral setentrional do Rio Grande do Norte, é uma região que apresenta grande potencial de exploração energética. Trata-se atualmente da maior área de explotação petrolífera onshore do Brasil. Associado a esta se encontram outras formas de energias renováveis ativas, como biomassa e energia eólica, que também são exploradas na área de estudo. O presente trabalho aborda sobre a exploração petrolífera onshore que ocorre na Bacia Potiguar, sob o foco das alterações do índice de albedo e temperatura da superfície associadas às alterações climáticas. O albedo é considerado uma variável significativa na compreensão do balanço energético da superfície terrestre, pois se trata de um parâmetro biofísico de superfície, a qual compõe elemento da análise de alterações climáticas globais. A temperatura de superfície relaciona-se diretamente às condições de preservação das características naturais da área aonde é avaliada em relação ao tipo de uso e ocupação nela empregada. Através da utilização de ferramentas de sensoriamento remoto e Sistema de Informações Geográficas (SIG), utilizando-se das cenas produzidas pelo satélite Landsat-8, foi possível determinar as variações do índice de albedo e temperatura de superfície nos campos petrolíferos existentes na Bacia Potiguar utilizando o métodos 6S, o proposto por LIANG e o GEOBia. Foram analisadas ainda as influências destas formas de exploração nas áreas de unidades de conservação existentes na área de estudo, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Ponta do Tubarão e a Floresta Nacional de Assú. Diante dos dados obtidos verifica-se que, embora se trate da maior área de explotação petrolífera onshore do país, as mesmas apresentam índices de alteração climática inferiores às demais áreas de exploração energética consideradas renováveis em razão das alterações geossistêmicas. Os valores do albedo superficial relacionados à explotação petrolífera concentram-se na faixa de 0,1890 a 0,1929. Há áreas com alto potencial natural de reflectância do albedo, localizados em campos dunares, afloramentos de arenitos e calcários, e solos claros. As variações de temperatura superficial, outra importante variável climática, destacam-se com maiores índices de alteração, em áreas associadas à exploração energética, mesmo se tratando de uma das regiões de maiores índices de temperaturas do país, atingindo máximas de 37,20ºC a 41,76ºC muito acima da média de 32,30ºC, principalmente na área central da Bacia Potiguar associada especificamente à exploração de biomassa. |