Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Carmélia Teixeira de |
Orientador(a): |
Nascimento, Dax Fonseca Moraes Paes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49734
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Resumo: |
Esta dissertação de mestrado tem por objetivo desenvolver uma interpretação acerca do problema do si-mesmo e o desespero humano sob a óptica de Søren Aabye Kierkegaard (1813-1855). A expressão de ordem do título – “Escolhe a ti mesmo!” – possui uma interiorização no decorrer deste trabalho, não é apenas um “escolhe a ti mesmo”, mas, antes, conhece o que é ser si-mesmo, e edifique-se. As reflexões a respeito do tema serão desdobradas em três capítulos, e nossa metodologia de pesquisa consiste em uma análise hermenêutica, principalmente, da obra A doença para a morte, publicada por Kierkegaard em 1849. Para desenvolver uma chave hermenêutica que possa estruturar a interpretação sobre a antropologia kierkegaardiana, com embasamento em sua análise psicológica e teológica, fazse preciso abrir a discussão com a definição de “si-mesmo” e – como correspondência antagônica – a análise sobre o desespero: realidade, possibilidade, universalidade e doença mortal. Ademais, o desespero será estudado conforme o desequilíbrio da síntese e sua potencialidade, de acordo com os graus de consciência do indivíduo sobre sua existência finita e, no grau mais elevado, o desespero na qualificação de pecado, que se caracteriza por ser diante de Deus ou com a ideia de Deus. Em toda a obra, o desespero é considerado como doença, nunca como remédio ou como algo natural ao indivíduo, e como sempre se busca uma cura para qualquer que seja a enfermidade, em última análise, utilizaremos da obra Os lírios do campo e as aves do céu como tentativa de mostrar os lírios e as aves como mestres a ensinar a ser si-mesmo. |