Pesquisadora de si: individuação e criação ritualística nas artes da cena

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Vasconcelos, Bianca Adeltrudes de
Orientador(a): Haderchpek, Robson Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45626
Resumo: A pesquisa intitulada Pesquisadora de Si: Individuação e Criação Ritualística nas Artes da Cena caminha pela vida e pela arte, pela ancestralidade e pela cultura, trafegadas pela autora. O principal objetivo deste estudo é verificar de que modo as pesquisas sobre si podem contribuir para os processos de criação nas artes da cena. Na busca por caminhos que desemboquem em uma cena ritualística, a artista criadora tece relatos de suas próprias experiências (LARROSA, 2014) no campo das artes, usando como principal fonte de inspiração a ancestralidade vivida no seio familiar. Nessa trama, a autora costura a vida real, os processos de criação e os processo de individuação (JUNG, 1991), trazendo à tona os atravessamentos provocados sobre sua vida em um universo dominantemente patriarcal. Esses relatos permitem um resgate pessoal do feminino e promovem um encontro da pesquisadora consigo mesma em seu corpo-casa-memória que é amparado pela mitologia da Deusa Tríplice e suas faces. A fim de criar um diálogo entre o fazer e o pensar, a pesquisadora tece relações com o Teatro Ritual (HADERCHPEK, 2020), com a obra Mulheres que Correm com os Lobos (ÉSTES, 2014), e com A Jornada da Heroína (MURDOCK, 1990). Das tensões nascidas do encontro do corpo com as estruturas vigentes e as situações corriqueiras que compõem o ser mulher, artista e professora, irrompe uma contínua reflexão da pesquisadora sobre o seu próprio ser. Essa reflexão permite à pesquisadora uma compreensão das tramas que compõem a sua vida e evidenciam o diálogo com o coletivo e as práticas que a atravessam.