A criação de Gorete do Cacete: as giras e o corpo brincante do chão batido seridoense

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Medeiros, Verônica Eulália de
• Orientador(a): Machado, Lara Rodrigues
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
• Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Pesquisa em arte - Criação Cênica - Jogos poéticos - saberes tradicionais e ancestrais; Danças - Capoeira - referências culturais - movimento do corpo
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES
• Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54743

A dissertação, intitulada “A criação de Gorete do Cacete: As giras e o corpo brincante do chão batido seridoense”, reflete sobre o processo de criação cênica desenvolvido pela autora do texto, alicerçado nas investigações de memorial pessoal e artístico entorno de saberes tradicionais e ancestrais, de diferentes comunidades com as quais conviveu durante um longo percurso, que também, antecede o percurso da realização deste mestrado. A proposta metodológica “Jogo da Construção Poética”, concebida pela orientadora desse trabalho, alicerçou o processo da pesquisa em arte inspirando a autora para a criação da personagem “Gorete do Cacete”. Essa proposta proporcionou ampliar conceitos enrijecidos e técnicos, alcançar o campo do sensível, e assim, do jogo da capoeira nasceram danças da vida, por meio de referências culturais próprias e seus saberes corporificados. Dialogando com outras autorias, saúda a ancestralidade de um povo que veio antes de nós e que tem suas histórias de vida assentadas no fazer corporificado e com chão no sertão do Seridó no Rio Grande do Norte. Dessa maneira, por meio das histórias do passado, descobertas corporais escritas no presente e das projeções desses saberes corporificados como continuidade das giras vividas, essa escrita é poética, almejando reverberar no tempo e espaço de várias pessoas formando o que a autora denomina de “pesquisa em arte”. As comunidades que ampararam o desenvolvimento dessa pesquisa foram comunidades de Povos de Terreiro, Ilê Axé Afinká - Macaíba/RN, Ilê Axé Odé Layó - Açu/RN, Casa de Jurema Maria Bigode - Macaíba/RN, e comunidades em campos de pesquisas nas terras baianas, sergipanas, potiguares e as comunidades acadêmicas, da UFRN e da UFSB.