Otimização do gerenciamento de riscos para sistemas espaciais com a técnica do fator de tolerância de riscos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva Neto, Benjamim Monteiro da
Orientador(a): Garbi, Giuliani Paulineli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AEROESPACIAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47192
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo desenvolver uma metodologia acessível, de fácil utilização e didática para gerenciamento de riscos de sistemas com breve tempo de projeto, curto tempo de operação e orçamento enxuto. Parte-se do seguinte problema: como adaptar o gerenciamento de riscos tradicional a projetos de diferentes sistemas, com as características dos pequenos satélites? Nesta dissertação, pequenos satélites são caracterizados, em especial CubeSats, sendo apresentado um histórico deles e uma justificativa para o seu estudo. Em seguida, são descritas técnicas de gerenciamento de riscos para pequenos satélites, tomando como base normas internacionais, estudos de casos passados e uma aplicação para projeto em andamento. Ela inicia com uma introdução em que são descritos os conceitos utilizados em sua elaboração, uma fundamentação teórica que descreve o que são pequenos satélites e o que são processos de gerenciamento de riscos, apresentando conceitos de normas aplicadas pela NASA e ESA. Logo após, introduz o conceito de Fator de Tolerância de Risco (FTR), uma medida quantitativa do quanto uma missão é tolerável a riscos. Assim, quanto maior for o valor do FTR, maior é a tolerância de uma missão a risco, podendo-se aceitar riscos com maior probabilidade de ocorrer ou com maior impacto para a missão. Apresentam-se, ainda, fatores que influenciam nesta tolerância, especialmente para missões que utilizem pequenos satélites. Ao término da dissertação, é apresentada uma comparação da aplicação da abordagem com um caso pré-existente, que se utilizou de abordagem do DoD, assim como uma aplicação para um caso atual, que é o CONASAT. Conclui-se que a abordagem atendeu ao objetivo de prover os membros da equipe com informações sobre em que cenário de risco a missão está alocada já no início do processo de concepção da missão, embora não exclua a possibilidade de aplicação posterior da técnica.