Crioterapia combinada a Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea de baixa frequência (burst) em pacientes com dor lombar crônica não específica: ensaio clínico randomizado e cego

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Caldas, Vinícius Vieira de Alencar
Orientador(a): Vieira, Wouber Hérickson de Brito
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Dor
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26156
Resumo: Introdução: A dor lombar crônica (DLC) não específica é definida por dor persistente que permanece por mais de 3 meses e muitas vezes não apresenta alterações estruturais. Dentre os recursos não farmacológicos para o tratamento dessa condição há a Crioterapia e a Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) no modo Burst que têm sido utilizados na prática clínica na forma isolada ou combinada. Objetivo: Analisar os efeitos do uso combinado da Crioterapia e a TENS Burst na sensação dolorosa, capacidade funcional e qualidade de vida de pacientes com DLC não específica. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico com 44 indivíduos de ambos os sexos, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos: grupo controle-placebo (gCP), grupo Crioterapia (gCrio), grupo TENS-Burst (gTENSb) e Crioterapia + TENS Burst (gCrioTENSb). Todos os sujeitos foram submetidos às medidas de avaliação da: Capacidade funcional pelo questionário de Roland-Morris (RM) e o Teste de sentar e levantar; Qualidade de vida pelo questionário SF 36; Dor por meio da Escala Visual Analógica (EVA) e limiar de dor por pressão pelo Algômetro. A capacidade funcional e qualidade de vida foram avaliadas antes e 48h após o protocolo de intervenção. Já a dor foi avaliada também após a primeira, segunda e terceira semana do protocolo. O protocolo de intervenção foi de 40 minutos, sendo 30 minutos iniciais de intervenção: TENS placebo, Crioterapia, TENS Burst, ou a combinação dos recursos e 10 minutos de educação sobre a doença para todos os grupos. Os dados foram analisados através do software estatístico SPSS 20.0 atribuindo-se o nível de significância de 5%. Resultados: Houve melhora dos escores da EVA e limiar de dor a pressão, questionários de RM e SF-36 e teste de sentar e levantar após o protocolo de intervenção em todos os grupos (p<0,05). No entanto, sem diferença estatística entre os grupos (p>0,05). Conclusão: Este estudo mostrou que não houve diferença entre a crioterapia e TENS-Burst de forma isolada, combinada ou placebo na melhora da dor, capacidade funcional e de alguns domínios da qualidade de vida em pacientes com DLC não específica.