Oxidação eletrolítica à plasma do aço AISI 316L com adição de fosfato de cálcio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Carvalho, Emanoel Jonathan Barbosa de
Orientador(a): Feitor, Michelle Cequeira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50821
Resumo: O aço inoxidável 316L tem sido amplamente utilizado como um biomaterial metálico para implantes ortopédicos e odontológicos devido às suas excelentes propriedades mecânicas e baixo custo. No entanto, uma das principais limitações ao seu uso clínico é a suscetibilidade à corrosão localizada em ambientes fisiológicos que podem resultar em inflamação, dor e, na pior das hipóteses, falha no implante. Para aumentar sua biocompatibilidade, o metal pode ser revestido com compostos biocerâmicos à base de fosfato de cálcio (CaP), em especial, a hidroxiapatita que possui uma composição química semelhante à matriz inorgânica do osso e uma razão molar Ca/P de 1,67. O objetivo deste estudo é realizar a deposição de fosfato de cálcio no substrato metálico do aço inoxidável 316L mediante a técnica Oxidação Eletrolítica por Plasma (PEO), no qual apresenta como vantagens a sua simplicidade, o baixo custo e a estabilidade térmica e química. As amostras foram imersas em solução eletrolítica contendo acetato de cálcio, beta glicerofosfato de cálcio e ácido nítrico. Em seguida, foi aplicado uma diferença de potencial utilizando duas configurações: reação catódica durante os tempos de 90 e 180 segundos e reação anódica durante os tempos de 15 e 20 segundos. A morfologia do revestimento e sua espessura de camada foram analisadas por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV-FEG). A composição química e fase foram obtidas por Espectroscopia Dispersiva de Energia (EDS) e Difração de Raios-X (DRX), respectivamente. O comportamento de corrosão foi avaliado por teste de Potencial de Circuito Aberto (OCP). Os resultados mostraram que os revestimentos de fosfato de cálcio foram depositados com sucesso na superfície do aço AISI 316L e apresentaram uma camada espessa, rugosa, porosa e hidrofílica. Além disso, os revestimentos são eletroquimicamente estáveis e demonstraram uma melhor resistência à corrosão.