Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Francisco Claudivan da |
Orientador(a): |
Ladchumananandasivam, Rasiah |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20680
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Resumo: |
A sustentabilidade tem sido cada dia mais um tema em evidência no mundo, atualmente organizações têm buscado estar cada vez mais dentro desta filosofia em seus processos, produtos ou serviços. No presente trabalho foram fabricados ecocompósitos com a fibra animal (lã canina) que atualmente é descartada no meio ambiente sem nenhum aproveitamento. As fases do projeto consistiram em tratamento inicial das fibras em solução alcalina (NaOH) à 0,05 mols para retirada das impurezas presentes, e desenvolver métodos para converter estas fibras (reforço) misturadas com o poliuretano de mamona (matriz) em eco-compósito com distintas proporções (5%, 10%, 15% e 20%). Foram estudadas as propriedades da fibra pela análise de MEV, DRX e FTIR. Os compósitos foram fabricados em molde por compressão com dimensões 30x30x1cm com um tempo de cura de 24 horas. Para caracterização dos compósitos foram realizados os seguintes ensaios normatizados: mecânicos (tração, compressão, dureza shore A), testes absorção de água, moisture regain e biodegradação. As propriedades térmicas nas fibras e compósitos foram analisadas por TG, DSC, condutividade térmica, resistividade, capacidade calorifica, resistência térmica e dilatometria. Analisando os resultados destes testes, observou-se que o compósito reforçado com 20% apresentou um melhor comportamento térmico em relação aos demais compósitos e estabilidade dimensional quando comparado aos isolantes térmicos comerciais. Sendo também possível observar um equilíbrio na absorção de umidade dos compósitos sendo evidenciado com o seu maior índice de absorção nesta mesma amostra (20%). As micrografias demonstram as regiões de interação da fibra com o poliuretano com preenchimento dos espaços vazios. Nos testes de dureza e compressão podemos identificar que com o aumento do percentual de fibras o material adquire uma maior rigidez fazendo se necessária uma maior tensão utilizada para deformação. Portanto mediante os testes realizados nos eco-compósitos, o de maior percentual de fibra utilizado como reforço em sua composição obteve melhor desempenho frente aos demais eco-compósitos, chegando a valores bem próximos ao do PU. |