Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jeremias Alves de Araújo e |
Orientador(a): |
Paiva, Irene Alves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26398
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Resumo: |
Nas últimas décadas, presenciamos mudanças significativas nas relações sociais, possibilitadas pela disseminação da internet e pela criação e atualização constante de ferramentas de comunicação. Neste “admirável mundo conectado”, a forma como compreendemos as categorias espaço e tempo se modificou, havendo um encolhimento do espaço e a aceleração do tempo, causados pelo desenvolvimento das tecnologias dos transportes e comunicação. (CASTELLS, 2001; HARVEY, 2014). Nesse contexto, surge o desenvolvimento das redes de informação, que possibilitaram a existência de uma cultura no espaço virtual, a cibercultura. Os jovens são atores fundamentais neste processo, contribuindo com a criação da internet e para o surgimento de uma cultura do virtual. A juventude se reinventa a partir das possibilidades que surgem em decorrência destas transformações sociais, uma vez que as novas gerações são socializadas em uma realidade marcada pelo espaço de fluxos da rede. Neste trabalho, nos interessa compreender como os jovens da região do Seridó potiguar se apropriam dessa realidade, e de como isso reflete na sua sociabilidade. Partimos da ideia de que o acesso aos bens tecnológicos é determinante para o acesso aos espaços virtuais nos quais se desenvolvem as relações sociais dos jovens. A nossa pesquisa se desenvolveu no Campus Avançado Parelhas, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande no Norte – IFRN, no período compreendido entre janeiro de 2017 e junho de 2018. Inicialmente, aplicamos questionário com 76 jovens, alunos da instituição, advindos de seis cidades da região. A partir da análise destes dados, elaboramos um roteiro para entrevistas realizadas, posteriormente, com dez jovens. Buscamos compreender as relações estabelecidas nas redes através do acesso aos bens tecnológicos. O campo da pesquisa foi o ambiente escolar, espaço que consideramos um grande nó da rede de sociabilidade dos jovens. Constatamos que o acesso aos bens tecnológicos é determinante para o lugar social dos jovens; que o espaço geográfico não é determinante no estabelecimento nas suas relações sociais, que se estabelecem em grande parte no ambiente virtual. Seus projetos para o futuro, bem como a sua visão da sociedade, em grande parte se estabelecem no ambiente da cibercultura, a partir do qual se organizam e buscam referências para a construção dos seus modos de vida. |