Ecologia trófica de uma comunidade de lagartos da caatinga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Macêdo, Pedro de Farias Capistrano
Orientador(a): Costa, Gabriel Corrêa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19984
Resumo: A ecologia trófica estuda assuntos relacionados à dieta dos indivíduos dentro de uma comunidade. A relação entre tamanho corporal do predador e o tamanho da presa, a especialização individual e a largura de nicho são alguns dos assuntos que podem ser explorados por ela. Realizei coletas de lagartos utilizando armadilha de queda, de cola e coleta ativa em um fragmento de Caatinga. As espécies mais comuns nesta comunidade foram Tropidurus hispidus, Tropidurus semitaeniatus e Cnemidophorus ocellifer. Incursões à fazenda também contaram com coletas de invertebrados em cada estação para entender como se apresentavam os recursos alimentares dos lagartos nas estações coletadas. Procurei responder algumas perguntas: 1) Se haveria relação positiva entre a relação corporal do predador e da presa da comunidade; 2) Se em diferentes estações a relação do tamanho corporal do predador e o tamanho máximo e/ou mínimo da presa seria positiva; 3) Se espécies com estratégias de forrageio distintas teriam relação positiva na relação tamanho do predador-presa; 4) Se a sazonalidade influenciaria a especialização individual na comunidade de lagartos e espécies mais comuns; 5) Se a largura do nicho seria influenciada pela sazonalidade; 6) Se indivíduos com morfologia mais diferentes entre si apresentariam dieta menos similar. Encontrei que houve realmente uma relação positiva entre tamanho da presa e do predador, mas inexistente quanto ao tamanho mínimo das presas; Entre as estações a relação tamanho dos predadores e presas foi diferente para o tamanho máximo e mínimo, mas foi positivamente relacionado apenas com o tamanho do máximo das presas. E as comparações entre estratégias de forrageio diferentes tiveram as inclinações da reta máxima e mínima maiores que zero e diferentes uma da outra; a especialização individual não foi influenciada pela sazonalidade e a largura de nicho apenas para T. semitaeniatus teve o nicho mais amplo na estação seca. Por fim não encontrei relação negativa significativa entre dissimilaridade morfológica e similaridade da dieta.