Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Marcelo Silva de |
Orientador(a): |
Gomes, Ana Laudelina Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31950
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo realizar uma leitura das imagens do mar e dos ventos na poesia de Gilberto Avelino, apresentando as ressonâncias e as repercussões dessas imagens. Posiciono-me como um leitor/criador, que impulsionado pelo devaneio poético, constrói imagens/lembranças. Como objetivos específicos, pretendo compreender o que representam os elementos água e ar na obra do poeta potiguar, estabelecendo um diálogo entre a sua poesia e a filosofia poética de Gaston Bachelard. Utilizo como aporte teórico e metodológico as duas perspectivas que compõem a imaginação poética desenvolvida pelo filósofo francês: a imaginação material dos quatro elementos e a fenomenologia da imaginação - concepções que a priori podem ser percebidas como díspares, como rupturas, mas que aqui são entendidas complementares. Discorro também sobre o homo poeticus, a alma poética, uma maneira de ser, de imaginar e de se relacionar com mundo. Este trabalho é fundamentado epistemologicamente a partir do Pensamento Complexo desenvolvido por Edgar Morin, uma vez que esse se revela como o mais apropriado para tratar do ser poético e das imagens poéticas. Além disso, esta pesquisa possui um caráter bibliográfico e uma abordagem metodológica hermenêutica de interpretação, não no sentido de encontrar “a verdade” do texto, o que nele se esconde ou que se encontra por trás dos poemas de Gilberto Avelino. O que me interessa é o que ele me faz pensar; o que sua escrita me faz imaginar; os sonhos, os devaneios, as imagens que surgem do encontro entre o eu e o texto. O que me interessa são as ressonâncias e as repercussões das imagens poéticas. A pesquisa me possibilitou devaneios de leitura (BACHELARD, 2009), onde os devaneios do poeta, conduziram-me aos meus próprios devaneios. |