Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Ranniery Fonseca de |
Orientador(a): |
Pereira, Lívia Cirne de Azevedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54459
|
Resumo: |
A cobertura da pandemia representou uma mudança na rotina de produção dos telejornais, na medida em que jornalistas tiveram que manter o distanciamento social para evitar que adoecessem. Mas ao passo que repórteres e fontes, ou ainda, jornalistas e telespectadores estavam distantes como medida de segurança, por outro lado houve reformulação na linguagem do telejornal, com o uso de vídeos, fotos e entrevistas realizadas de modo remoto, por meio do uso dos celulares e com programas de transmissão pela internet. Esta pesquisa pretende entender as (re)configurações nas entrevistas a partir da Covid-19, utilizando como objeto os noticiários locais de afiliadas Globo no Nordeste, especialmente no horário de meio-dia, concentrando-se nos telejornais produzidos nas capitais da PB, PE e RN. Tendo como base metodológica a Análise de Conteúdo desses telejornais locais, serão apontadas as modalidades de entrevistas que continuaram sendo reproduzidas após os picos de casos de Covid-19, sendo elas: remota ou presencial; síncrona ou assíncrona; gravada ou ao vivo; especialistas ou pessoas comuns e com fontes locais/regionais/nacionais/internacionais. Os conceitos de telejornal local em trabalhos de OLIVEIRA FILHO (2019; 2021), MATA (2011) e BAZI (2007; 2009), além do conceito de interface em SCOLARI (2018), serão fundamentais para a construção do entendimento dessas alterações. Como hipótese, temos posto que o conceito de proximidade nas vozes do telejornal local, que sempre foi fundamental para a construção do sentido nas reportagens, ficou ainda mais fluido e a utilização de vozes múltiplas e distantes fisicamente se tornaram a realidade permanente a partir da pandemia, ocasionando um barateamento nas rotinas de produção e mais agilidade no processo de construção de reportagens e do telejornal em si. |