Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Maia, Andressa de Oliveira |
Orientador(a): |
Andrade Neto, Valter Ferreira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27449
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Resumo: |
A toxoplasmose é uma zoonose presente em todo o mundo com capacidade de atingir qualquer animal homeotérmico, inclusive seres humanos. Essa doença é particularmente mais grave em imunocomprometidos e mulheres grávidas. A infecção primária em mulheres grávidas geralmente é assintomática e o Toxoplasma gondii, agente causador da doença, pode atravessar a placenta, infectar o feto, causando retinocoroidite, hidrocefalia, retardo mental, convulsões ou até mesmo morte fetal. Devido à importância da toxoplasmose na saúde pública, este estudo teve como objetivo caracterizar os aspectos epidemiológicos da infecção por T. gondii em gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde (UBSs) do município de Santa Cruz-RN, bem como investigar os fatores de risco associados a essa infecção, incluindo fatores individuais, comportamentais e socioeconômicos. Nesse estudo foram avaliadas 184 gestantes e os resultados sorológicos para anticorpos IgG e IgM específicos para T. gondii foram obtidos por ELISA e Eletroquimioluminescência. A prevalência encontrada foi de 28,8% nas gestantes atendidas nas UBSs do município, mostrando que 71,1% das mulheres ainda se encontram suscetíveis a infecção. Das 6 áreas analisadas, os bairros Maracujá e Paraíso apresentaram maior percentual de gestantes com sorologia IgG positiva quando comparados aos outros bairros. Quando observadas apenas as mulheres com sorologia IgG negativa (suscetíveis) durante a primeira gestação e em idade reprodutiva, foi verificado que estas se apresentaram em maior número, caracterizando vulnerabilidade à infecção durante uma possível gestação posterior. Também foi observado que profissões/ocupações que possivelmente as expõem de forma contínua a fatores de risco para doença e hábitos como consumo de carne malpassada, práticas de jardinagem, consumo de água diretamente da torneira e de salada sem conhecimento sobre a procedência de higienização foram práticas comuns entre as gestantes avaliadas. A presença de reservatório de água totalmente ou parcialmente fechado, está se mostrando como um fator protetor à infecção nesse grupo. Portanto, dado o elevado número de mulheres em idade reprodutiva em risco para toxoplasmose no município, expostas a fatores que contribuem para infecção, se faz necessário a implementação de programas de prevenção e rastreio, principalmente durante a gestação. |