Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Souza Júnior, Carlos de |
Orientador(a): |
Santos Júnior, Olavo Francisco dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19368
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Resumo: |
As mudanças naturais e antrópicas que vêm ocorrendo na zona costeira em todo o mundo representam um dos maiores problemas para a sociedade neste século. Essa importância se torna mais evidente devido à elevada densidade das cidades litorâneas, à crescente especulação turístico-imobiliária dessas áreas e às alterações climáticas que tendem a desencadear e acelerar esses processos. Nesse contexto, percebe-se cada vez mais um aumento significativo dos problemas relacionados à erosão costeira e recuo de falésias no estado do Rio Grande do Norte. A área de estudo desta pesquisa localiza-se na zona costeira do município de Baía Formosa/RN, no litoral oriental-sul do Rio Grande do Norte, e possui uma extensão de cerca de 1200 m ao longo da praia do Porto. O objetivo principal deste trabalho é analisar a estabilidade dessas falésias, através de investigações de campo, ensaios e análises computacionais utilizando o Método dos Elementos Finitos e o Método de Bishop. Para atender aos objetivos deste trabalho, a área foi subdividida em quatro trechos, e foram aplicados checklists e também realizados ensaios de caracterização e de cisalhamento direto com materiais obtidos ao longo desses trechos. Os segmentos de falésia nessa zona costeira possuem alturas variando em torno de 4 m e 14 m e inclinações de aproximadamente 40º a 90º. Os solos constituintes das falésias foram classificados, em termos gerais, como areias argilosas ou siltosas e argilas arenosas, sendo os solos mais argilosos e variegados pertencentes à base da falésia. As análises de estabilidade mostraram que os fatores de segurança variaram, no trecho 01, de 2,38 a 6,06, no trecho 02, de 1,01 a 1,62, no trecho 03, de 1,29 a 1,78, e no trecho 04, de 0,83 a 2,48. Assim, os trechos 02 e 03, foram considerados como mais instáveis. Entretanto, pode-se considerar o trecho 03 como o mais crítico devido à ausência de estruturas de proteção costeira e à estreita faixa de praia. Fato que não ocorre no trecho 02, o qual possui uma extensa faixa de praia e é protegido por um muro de arrimo que restringe o acesso dos banhistas às áreas adjacentes do pé da falésia. |