Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Guerra, Derick Giordano Feitosa |
Orientador(a): |
Nascimento, Marcos Antônio Leite do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32377
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Resumo: |
O magmatismo paleoproterozoico na Província Borborema vem sendo estudado para melhor compreensão do período mais importante na formação de crosta terrestre. À luz deste contexto, o presente trabalho apresenta dados de petrografia, química mineral e litoquímica para rochas do augen gnaisse Riacho Salgado (AGRS), localizado nas proximidades do centro urbano de Lajes – RN, de idade paleoproterozoica (riaciana). Além disso, foi realizado um estado da arte sobre a textura tipo augen e a litologia em questão no Domínio Rio Piranhas-Seridó (DPS). Na região estudada são descritos três eventos metamórficos, enquanto no presente trabalho foi descrito somente dois, denominados M2 e M3, e por consequência a definição de diferentes gerações de minerais, como quartzo, K-feldspato e plagioclásio formados em três gerações. Biotita, anfibólio, titanita e minerais opacos ocorrem em duas gerações. Allanita, zircão e a apatita são considerados cristais do protólito. Epidoto, clorita, muscovita e carbonatos ocorrem como resultados de alterações. Os minerais opacos são classificados como magnetita, pirita e ilmenita. Por analises qualitativas da petrografia, infere-se um elevado grau metamórfico, em transição de fácies anfibolito superior à granulito. Em análises de Microscópio Eletrônico de Varredura, o zircão e titanita são indicativos de protólito granítico de crosta continental, enquanto as biotitas, ricas na molécula de annita, indicam natureza calcioalcalina. Os anfibólios classificados como pargasita a magnésio-hornblenda de natureza subalcalinos a alcalinos, já os plagioclásios são classificados como andesina. Na litoquímica, o AGRS corrobora o protólito ígneo e é classificado como rochas metaluminosas, cálcio-alcalina de alto-K (ou subalcalino), com anomalia positiva de Eu. Em termos geotectônicos sugere-se para o AGRS um ambiente de arco continental sin-subducção, com altos teores de Sr e Ba e caráter oxidante. Para os dados litoquímicos levantados da literatura, a classificação geoquímica e o ambiente geotectônico são semelhantes, fortificando a teoria da mesma gênese para os augen gnaisses observados no DPS, imersos na unidade metaplutônica do Complexo Caicó. |