Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Costa, Krisia Thayna Lima da |
Orientador(a): |
Araújo, Eliene Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46595
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Resumo: |
Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento com elevada prevalência mundial e caracteriza-se principalmente por déficits nas habilidades sociais, de interação social e possibilidade de alterações sensório-perceptuais. Estudos evidenciaram a possibilidade de ocorrência de hipersensibilidade auditiva nesses indivíduos, bem como de comportamentos que se assemelham à deficiência auditiva. Assim, a avaliação auditiva constitui parte essencial no processo de diagnóstico de casos com suspeita de TEA. Objetivo: Analisar a viabilidade e os resultados da avaliação auditiva comportamental, eletroacústica e eletrofisiológica de crianças com sinais clínicos de risco de TEA, bem como a percepção dos pais acerca da ocorrência da hipersensibilidade. Método: trata-se de um estudo observacional e transversal, estruturado em duas pesquisas: (1) avaliação audiológica comportamental, eletroacústica e eletrofisiológica de crianças com sinais clínicos de risco de TEA: uma série de casos e (2) percepção dos pais sobre hipersensibilidade auditiva de crianças com sinais clínicos de risco de TEA: um estudo preliminar. Resultados: Foram avaliadas nove crianças no primeiro estudo e todas conseguiram realizar avaliação comportamental. A despeito da ausência de perda auditiva, constatou-se alteração nos exames eletroacústicos e eletrofisiológicos, com reflexos acústicos ausentes e latências absolutas das ondas III e V e dos intervalos interpicos aumentados. A queixa de hipersensibilidade foi constatada em 66,6% das crianças, sendo relatados comportamentos com alusão à misofonia. Conclusão: as crianças com sinais clínicos de TEA não apresentaram perda auditiva periférica, contudo, verificou-se alteração na via auditiva a partir dos núcleos cocleares e elevada ocorrência de queixa de hipersensibilidade auditiva nesta população. |