Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Campos, Tamms Maria da Conceição Morais |
Orientador(a): |
Ferreira, Ângela Lúcia de Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20561
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Resumo: |
Nas últimas décadas a Região Metropolitana de Natal (RMN), assim como em grande parte do Brasil, viveu um aumento do contingente populacional nas cidades e um crescente processo de urbanização com padrão descontínuo de expansão da mancha urbana. A tendência ao maior crescimento demográfico nas áreas periurbanas em expansão ocasionou novas formas da produção do espaço. A ávida procura por solo apto a implantação de moradias pelo mercado imobiliário, está consolidando processos anteriores e gerando novas variantes na ocupação dos tecidos metropolitanos. Este fato nos leva a questionar: como a urbanização promovida pela dinâmica imobiliária residencial, no período de 2009-2014, se materializa na (re) configuração da RMN? Quais as formas e fenômenos territoriais se evidenciam neste processo de ocupação do solo metropolitano? De que maneira a intensidade da produção habitacional via Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) se insere no redesenho da atual estrutura física da RMN? Buscar entender a lógica ocupacional e o processo de espraiamento da expansão urbana por meio da produção recente de moradias no espaço urbano, contribuindo para a discussão de um modelo explicativo de configuração territorial da RMN é o objetivo geral desta tese. O território metropolitano foi analisado em duas escalas: a intraurbana, constituída pelos municípios de Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante, enquadrados nesta pesquisa como Área Metropolitana Funcional; a interurbana, levando em consideração todos os municípios da RMN. Ambas as escalas foram analisadas buscando os momentos e condições gerais que ao longo da história do processo de metropolização da RMN constituídas por intervenções por parte do Estado e do mercado imobiliário, que delinearam a fragmentação dos tecidos urbanos e as desigualdades socioespaciais por meio do processo que aqui está sendo denominado por “Urbanização Imobiliária Residencial”. |