Aproveitamento de lodo de esgoto e Concha de Liliu (Anomalocardia brasiliana) em argamassa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Souto, Kelly Ribeiro de Souza
Orientador(a): Araújo, André Luis Calado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA SANITÁRIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21302
Resumo: O lodo de esgoto é o subproduto gerado nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e as conchas de Liliu são os subprodutos sólidos gerados na pesca desse marisco na Lagoa Guaraíras/RN. Devido à importância do manejo dos resíduos para a manutenção da qualidade do meio ambiente, surge a possibilidade de utilizar esses materiais como componente na matéria-prima da argamassa. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar a viabilidade técnica da incorporação de resíduos em pó (lodo de esgoto e conchas de Liliu) na argamassa. Foi utilizado o lodo predominantemente doméstico, proveniente da ETE do Baldo - Natal/RN e as conchas do Liliu proveniente dos municípios de Arês/RN e Senador Georgino Avelino/RN. Os resíduos foram moídos e caracterizados através de análises físicas, química, mineralógica e morfológica. Na segunda etapa estes resíduos foram aplicados à diferentes argamassas, sendo comparadas à argamassa de cimento, areia e cal (1:1:7) e à argamassa de cimento e areia (1:7) e então foram avaliadas e comparadas no estado fresco (consistência, teor de ar incorporado, densidade de massa e retenção de água) e no estado endurecido (resistência à compressão, resistência à tração na flexão, capilaridade, densidade de massa e resistência de aderência à tração). Diante das avaliações, constatou-se que não há possibilidade de utilizar o lodo de esgoto sem remover a matéria orgânica, devido este material diminuir drasticamente a resistência e reagir com os outros componentes da argamassa, liberando um odor muito forte e desagradável, tornando a fabricação da argamassa uma atividade desagradável e inviável e que há possibilidade de utilizar o pó das conchas, devido este material aumentar a resistência e melhorar outras propriedades da argamassa.