Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Glaicon de Sousa |
Orientador(a): |
Molina, Wagner Franco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30897
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Resumo: |
Grupos de peixes marinhos, sobretudo aqueles habitantes de ambientes pelágicos ou grandes profundidades, geralmente apresentam grandes lacunas de informações citogenéticas, restringindo seu uso em abordagens evolutivas. Entre esses grupos, famílias pouco diversas como Gempylidae (Scombriformes) com 16 gêneros e 26 espécies meso ou bentopelágicas e de relativa importância na pesca comercial, ainda não possui qualquer informação citogenética. Da mesma forma, a diversificada família Balistidae (Tetraodontiformes), com 42 espécies, apresenta menos da metade das espécies com cariótipos conhecidos. Visando ampliar o conhecimento dos aspectos citogenéticos de peixes marinhos, sobretudo habitantes de ambientes insulares do Atlântico Sul, aqui foram analisadas as espécies Promethichthys prometheus e Ruvettus pretiosus (Gempylidae) e Canthidermis maculata e C. sufflamen (Balistidae), provenientes do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, região meso-Atlântica. As análises citogenéticas empregaram metodologias convencionais (coloração com Giemsa, coloração Ag-RONs e bandamento-C), coloração com fluorocromos baseespecíficos (CMA3/DAPI) e mapeamento de sequências repetitivas DNAr 18S, DNAr 5S, sequências microssatélites (CA)15 e (GA)15, transposon Tol2 e retrotransposon Rex3, através da hibridação fluorescente in situ (FISH). Promethichthys prometheus e R. pretiosus possuem 2n=48 cromossomos, no entanto, divergem consideravelmente quanto à fórmula cariotípica (NF=84 e NF=50), respectivamente. Os padrões de mapeamento das diferentes classes de DNA repetitivo, sugerem no entanto pequena divergência na microestrutura dos cromossomos. Por outro lado, C. maculata (2n=44 e NF=56) e C. sufflamen (2n=44 e NF=58), exibem cariótipos reduzidos, resultado de fusões in tandem, modelados por variações numéricoestruturais dos cariótipos, mas seguida de baixa reorganização interna dos cromossomos. Esses primeiros resultados para a família Gempylidae, indicam marcante diversificação cromossômica estrutural nestes habitantes de águas profundas, enquanto os padrões encontrados nas espécies de Balistidae, corroboram o papel das fusões na sua evolução cariotípica. A ampliação dos dados citogenéticos para estas espécies confirma a notável diversidade cariotípica e tendências carioevolutivas particulares de alguns grupos de peixes marinhos. |