Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Gabriela Santana |
Orientador(a): |
Oliveira, Antônio Manuel Gouveia de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30244
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Resumo: |
Estudos vêm relatando um aumento do risco cardiometabólico entre trabalhadores devido à uma maior frequência de excesso de peso e maior perímetro abdominal (PA) naqueles assistidos pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), única Política Pública de Segurança Alimentar e Nutricional voltada para este público no Brasil. Assim, o objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da Síndrome Metabólica (SMet) e seus componentes individuais entre trabalhadores da indústria e sua relação com o PAT. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa prospectiva em dois estágios, transversal, comparativa de trabalhadores de indústrias de transformação aderentes e não aderentes ao PAT, estratificadas por setor de atividade e tamanho da empresa. Após assinarem o consentimento, foram coletados dados socioeconômicos, biodemográficos, antropométricos, informações de saúde e verificação da pressão arterial dos trabalhadores. Também se coletou amostras de sangue (12h de jejum) para determinação de glicemia, triglicerídeos e HDL-colesterol. A regressão logística multinível de efeitos mistos foi usada para comparar os grupos PAT e não PAT separadamente em cada sexo. A pesquisa incluiu um total 930 trabalhadores e 33 indústrias. A prevalência geral de SMet foi alta, mas sem diferenças estatísticas entre os sexos (39,8% mulheres versus 28,5% nos homens, p = 0,16). Ao comparar os grupos, os homens do grupo PAT apresentaram prevalência de SMet significativamente maior (33,0% versus 23,9% não PAT, p = 0,008) e para os componentes individuais, observou-se maior prevalência de PA aumentada (47,0% versus 29,4% não PAT, p <0,001) e glicemia de jejum elevada (8,9% versus 6,3% não PAT, p <0,001). Para as mulheres, não foram observados resultados estatisticamente significativos na prevalência de SMet e seus componentes individuais entre os grupos. Assim, conclui-se que os programas de assistência alimentar estão associados ao aumento da prevalência da SMet nos homens, mas não nas mulheres, sugerindo que existe uma diferença nos efeitos dos programas de assistência alimentar sobre o estado de saúde de indivíduos de baixa renda, que pode ter influência do sexo e da insegurança alimentar. |