Atividades práticas experimentais e a motivação em aprender: implicações para o ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Nascimento, Fellipe Albano Melo do
Orientador(a): Araújo, Magnólia Fernandes Florêncio de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57649
Resumo: As Atividades Práticas Experimentais (APE) são uma estratégia complementar ao ensino deCiências que integra teoria e prática desde a educação infantil. Elas estimulam odesenvolvimento de habilidades cognitivas, como observação, argumentação e manuseio deinstrumentos de laboratório, bem como habilidades cognitivo-linguísticas, como classificaçãoe registro de atividades experimentais. Grupos pequenos de discussão favorecem a produçãoprodutiva e o respeito às ideias diferentes. No entanto, a falta de suporte e infraestrutura,como espaço e materiais específicos de laboratórios, prejudica a implementação da APE. Osprofessores valorizam seu caráter motivacional, mas a motivação dos estudantes para realizaressas atividades são variadas. As APE apoiam o desenvolvimento do pensamento científico,estratégico e criativo, além de favorecer a autonomia e a criticidade dos estudantes. Parapromover a motivação na APE, é crucial compreender teorias de aprendizagem, como aTeoria da Autodeterminação, que destaca a importância da motivação intrínseca e extrínseca.As teorias Histórico-Cultural e da Atividade defendem que atividades problematizadoras e deinteresse dos estudantes os motivam para aprender. O estudo busca desvelar como a APE édesenvolvida por professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental em uma escolaparticular em Natal/RN e como destacado para a aplicação dos estudantes em Ciências. Apesquisa é quantitativa e qualitativa, exploratória, descritiva e analítica. Envolveu professorese estudantes, com etapas de pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo com questionários,escalas de avaliação de avaliação e entrevistas. Os resultados mostraram que as professorasabordaram a APE de diferentes maneiras, algumas com atividades investigativas e outrasseguindo manuais e livros didáticos. A formação em Pedagogia muitas vezes não oferecepreparação adequada, priorizando a dimensão teórica. Uma pesquisa bibliográfica indicou queabordagens investigativas na Educação Básica aumentam a motivação dos estudantes edesenvolvem habilidades importantes. A Teoria da Autodeterminação e outras teoriassugerem que a motivação dos estudantes para a APE está ligada ao atendimento denecessidades psicológicas básicas, contribuindo para o desenvolvimento do pensamentometacognitivo. Os estudantes demonstraram motivação crescente para participar da APE aolongo dos anos, inspirados pelos professores, bem como foi evidenciado que essa motivaçãoestava mais próxima da motivação intrínseca, distanciando a motivação da necessidade dereforços positivos e negativos