Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Jacinto, Marcos Vinícius Gomes |
Orientador(a): |
Bezerra, Francisco Hilario Rego |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46833
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Resumo: |
O radar de penetração no solo (GPR) é uma ferramenta geofísica que pode ser utilizada para auxiliar no mapeamento de zonas carstificadas em análogos para a caracterização e compreensão de reservatórios carbonáticos. Com o auxílio do GPR, é possível entender o comportamento dos processos de carstificação em carbonatos e, assim, expandir o conhecimento até o nível de reservatório, bem como realizar paralelos com análogos no présal brasleiro. Ademais, algoritmos de Machine Learning (ML) e Deep Learning (DL) vem permitindo a aplicação de técnicas de visão computacional para identificação de estruturas geológicas e fácies com base em dados geofísicos, tal qual o obtido através da ferramenta de GPR, mas principalmente com base em sísmica. Nesse contexto, e utilizando como dados oito seções de GPR, e cinco atributos gerados a partir das mesmas (energia, similaridade, fase instantânea, frequência instantânea, e a razão entre o traço de Hilbert e a similaridade), este estudo busca aplicar modelos de DL baseados em redes neurais convolucionais utilizando a arquitetura U-Net. Além disso, técnicas de Explainable Artificial Intelligence (XAI) usando valores de SHapley additive exPlanation (SHAP) são aplicadas para melhorar a interpretabilidade e explicabilidade dos modelos gerados. Essas técnicas foram empregadas com o objetivo de avaliar as regras encontradas pelos modelos, a qualidade da modelagem e a presença de vieses nos mesmos. Além disso, configurações distintas com relação aos valores de background de SHAP foram testadas e comparadas para avaliar como elas influenciam a explicabilidade do modelo. Como demonstrado nos resultados, a arquitetura da U-Net desenvolvido foi capaz de realizar segmentação de imagem através dos dados de GPR e, consequentemente, mapear e diferenciar zonas carstificadas de não carstificadas. Além disso, os valores de SHAP mostram que o atributo energia foi o que mais forneceu informações na modelagem e consequentemente proporcionou maior peso nas regras do modelo enquanto os demais dados apresentaram contribuições menos relevantes. Outrossim, o tipo de amostragem utilizado para definir os valores de referência para os valores SHAP resultou em diferentes interpretações das contribuições dos dados utilizados. Por fim, o presente trabalho gerou modelos capazes de auxiliar no mapeamento de zonas carstificadas apoiado ainda por uma técnica capaz de promover a compreensão de modelos complexos e permitir uma maior cooperação entre especialistas em geociências e os resultados gerados por meio de técnicas de ML e DL. |