Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Henrique, João Miller de Melo |
Orientador(a): |
Barros Neto, Eduardo Lins de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23697
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Resumo: |
Pela indústria do petróleo, diversos países que detém atividades ligadas a exploração e produção buscam alternativas para o descarte da água produzida (AP) gerada. Por outro lado, a irrigação agrícola consiste na principal atividade consumidora de recursos hídricos. Em busca de equacionamento, utilizar águas residuais nessa atividade apresenta uma potencial aplicação. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa foi estudar a composição e o tratamento da água produzida de petróleo no desempenho de sementes de alface e gergelim. O efluente foi tratado com floculação iônica usando 5 concentrações de tensoativo: 300, 350, 400, 450 e 500 ppm. Após a estabilização dos flocos, submeteu-se a solução a um processo de filtração. Quanto ao tratamento, a remoção de metais e de óleo foram mensurados. Paralelamente, foram analisados os testes de germinação e vigor: germinação, primeira contagem do teste de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea, comprimento da radícula, comprimento da plântula e massa seca. Por fim, curvas de inibição para os constituintes da AP e para o tensoativo foram plotadas, com o objetivo de verificar as concentrações inibitórias desses componentes. Após o tratamento da AP com a floculação e a filtração, verificou-se remoção de até 40% de cálcio e de 99% para o óleo. Sem a filtração, apenas a concentração de 300 ppm de tensoativo não atendeu a legislação (TOG = 20 ppm). Para baixas concentrações de orgânicos, metais e salinidade na água produzida, o processo mostrou-se eficiente no tratamento do efluente. Para a germinação, não houve diferença na maioria dos casos testados. Porém para o vigor houve diferença, sendo afetado negativamente com o uso da água produzida. Os efluentes tratados apresentaram desempenho próximo ao da água destilada. As curvas de inibição formuladas para os constituintes da água produzida mostraram decréscimo das variáveis à medida em que ocorreu incremento das concentrações. Em relação ao óleo, não houve diferença na germinação, somente no vigor. Para o tensoativo, verificou-se que as concentrações estudadas não apresentaram efeito tóxico ou inibitório para as culturas. |